Operação teve 10 horas de duração. O bombardeiro do lado russo foi o Tu-95MS Bear e do lado chinês, o Xian H-6.

Bombardeiros russos e chineses concluíram com sucesso um voo em conjunto sobre as águas do noroeste do Oceano Pacífico, informou o Ministério de Defesa da Rússia, na sexta-feira (19).

“A patrulha conjunta foi conduzida em estrita conformidade com as normas do direito internacional. Não houve violações do espaço aéreo de países estrangeiros”, registrou Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo.

A missão no âmbito do plano de cooperação militar de 2021 durou aproximadamente 10 horas e contou com a presença de dois importantes bombardeiros estratégicos. No lado russo, o Tu-95MS Bear e do lado chinês, o Xian H-6.

Ainda foi divulgado que um caça Su-35S e um avião de vigilância radar A-50U, ambos russos, apoiaram a patrulha aérea conjunta sobre as águas do mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) e do mar da China Oriental.

O objetivo da missão conjunta consiste em “desenvolver as relações russo-chinesas, uma parceria abrangente, para aumentar ainda mais o nível de interação entre as forças armadas dos dois países, aprimorar suas capacidades para realizar ações conjuntas e fortalecer a estabilidade estratégica global”, afirmou o Ministério russo em comunicado.

O Ministério da Defesa da China, por sua vez, também ressaltou na rede social WeChat que a operação faz parte do plano anual de cooperação entre as duas potências e que a manobra “não é dirigida a terceiros países”.