Assembleia realizada na última quinta-feira, aprovou greve a partir do dia 26.

“A greve é inevitável. E a hora é de superar o que eventualmente nos divide para caminharmos ombro a ombro em busca da defesa do serviço público e dos servidores”, defendeu o presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Nelcir André Varnier, durante assembleia que reuniu diversas categorias de servidores públicos na última quinta-feira, 14.
Os servidores estaduais aprovaram greve a partir do dia 26 contra o pacote de arrocho enviado à Assembleia Legislativa pelo governo de Eduardo Leite.
A assembleia contou com a presença de cerca de 1000 pessoas e logo após, os servidores seguiram em manifestação que cercou o palácio do governo contra o pacote.
De acordo com o Sintergs, os servidores irão preparar assembleias gerais nas próximas semanas para preparar greve, formando comandos de greve e comitês de negociação.
A paralisação se somará à dos professores estaduais que teve início nesta segunda-feira (18).
O Presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs), Sérgio Arnoud, ressaltou que, com o plano do governo, “as pessoas vão se aposentar com salários muito inferiores em comparação com o período da ativa. O projeto trabalha apenas o corte de despesa, não sinaliza aumento de receita, a sonegação segue maior a cada ano. Estamos elaborando estudos para mostrar os impactos e, a partir de terça-feira, vamos intensificar o contato com os deputados”, alerta Arnoud.