A reunião começou às 16hs, horário de Pequim, 5 da manhã, horário de Brasília

O Departamento Internacional do PCCh promoveu, nesta sexta-feira (19), uma reunião internacional, que mesclou a forma presencial e por teleconferência, para divulgar os resultados da última reunião do Comitê Central, no evento intitulado “Resumo temático da 6ª Sessão Plenária do 19º Comitê Central”.

A reunião, dirigida pelo ministro Song Tao, responsável pelo Departamento Internacional do PCCh, foi aberta com a exibição de um vídeo produzido pela agência Xinhua sobre a “China em 2035”.

Em seguida, o Ministro Song Tao destacou que, alcançado o objetivo do primeiro centenário (100 anos do PCCh), a eliminação da pobreza extrema, a reunião tratou de impulsionar o objetivo do segundo centenário (100 anos de fundação da República Popular da China em 2049) – a construção de um país socialista forte, democrático, civilizado, harmonioso e moderno – em duas etapas: até 2025 e a partir daí até a primeira metade do século.

Song Tao ressaltou a importância da liderança do PCCh, da unidade em torno do Comitê Central tendo Xi Jinping como núcleo e observou que a 6ª Sessão Plenária trouxe renovações teóricas relativas a dois temas candentes: como construir o socialismo na nova era e como deve ser um partido governante marxista na nova era.

O ministro enfatizou que o processo de modernização da China, país com mais de 1,44 bilhão de habitantes, é o maior processo de modernização da história e recordou o chamamento do presidente e secretário-geral do Partido, Xi Jinping, na última Plenária Geral da ONU, convidando todos os países a participarem do desenvolvimento compartilhado. O dirigente informou ainda que foi aprovada uma importante resolução sobre as grandes conquistas e experiências históricas na luta centenária do partido. “Sempre estivemos do lado certo da história”, destacou Song Tao, recordando que o PCCh, em sua fundação, tinha 50 militantes e hoje tem 95 milhões, e que irá continuar o processo de “Revolução Interna”, combatendo a corrupção, o burocratismo e garantindo que o PCCh não mude sua essência. Song Tao anunciou também que a 6ª Sessão Plenária decidiu marcar o 20º Congresso do Partido para a segunda metade de 2022.

As 10 persistências

 Em seguida, dois estudiosos chineses do marxismo foram chamados a falar sobre as resoluções e destacaram, entre outros aspectos, as 10 persistências que “são um resumo da trajetória do PCCh e devem continuar como uma garantia para futuro”:

1 – Persistência na liderança do Partido, firmemente unido em torno do CC, tendo Xi Jinping como núcleo.

2 – Persistência na soberania popular, na Linha de Massas – O país é o povo e o povo é o país.

3 – Persistência na renovação teórica do marxismo.

4 – Persistência na independência e soberania.

5 – Persistência no caminho chinês, no socialismo com características chinesas.

6 – Persistência em ter o mundo em mente, para um futuro compartilhado com a humanidade.

7 – Persistência no desenvolvimento tecnológico e na inovação.

8 – Persistência no espírito de luta.

9 – Persistência na Frente Única.

10 – Persistência na revolução interna, para garantir que o Partido não mude sua essência.

Participação internacional

Participaram do evento, presencialmente ou por teleconferência, cerca de 500 representantes diplomáticos e de 160 partidos amigos de mais de 60 países. Representando a América Latina falou a ex-presidenta Dilma Roussef, que salientou a “proeza que a China alcançou em retirar centenas de milhões de pessoas da pobreza”. Falaram também, para fazer saudações ou perguntas, líderes da Sérvia, Nigéria, Rússia, Camboja, Paquistão, Iêmen, Espanha, Malásia, Mongólia, Itália, Sudão do Sul, Albânia, entre outros países. O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) foi representado na reunião por dois membros da Comissão de Relações Internacionais do Partido, Raul Carrion e Wevergton Brito.

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(BL)