Nesta segunda-feira (3), Dia da Liberdade de Imprensa, o líder do PCdoB na Câmara, deputado federal Renildo Calheiros (PE) falou sobre o papel da imprensa para a democracia e os ataques que seus profissionais e diversos veículos têm sofrido durante o governo de Jair Bolsonaro.

“Hoje é Dia da Liberdade de Imprensa, fundamental para qualquer democracia. Receber as notícias e informações seguras é um direito do povo brasileiro e um dever da imprensa”, destacou Renildo.

O presidente Bolsonaro, disse o parlamentar, “soma dezenas de ataques aos jornais, chama de ‘fábricas de fakes’ as notícias que não lhe agradam. Falar só o que o presidente quer é publicidade, coisa que o governo gasta milhões”.

Renildo concluiu dizendo: “É preciso defender a liberdade de imprensa de qualquer censura, em defesa daqueles que investigam, informam, para que tenham segurança de trabalharem”.

Em 2021, o Brasil  caiu, pelo quarto ano consecutivo, no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa, publicado pela ONG Repórteres sem Fronteiras. Em 2018, o país figurava em 102º lugar; agora, está 111ª posição, o que fez com o que o país saísse da “zona laranja” para a vermelha no quesito dificuldade de trabalho da imprensa.

No relatório, a ONG diz que “o trabalho da imprensa brasileira tornou-se especialmente complexo desde que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, em 2018.  Insultos, difamação, estigmatização e humilhação de jornalistas passaram a ser a marca registrada do presidente brasileiro”.

A Repórteres sem Fronteiras aponta ainda que “qualquer revelação da mídia que ameace os seus interesses ou de seu governo desencadeia uma nova rodada de ataques verbais violentos, que fomentam um clima de ódio e desconfiança em relação aos jornalistas no Brasil”.

Por Priscila Lobregatte
Com agências