Por meio de vídeo publicado nas suas redes sociais nesta quinta-feira (25), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) rebateu a propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro, que diz que o PT “ficou só no discurso” e não realizou medidas para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher durante os 13 anos no governo.

A deputada desmentiu a campanha de Bolsonaro e afirmou que políticas de combate a violência sempre foram uma das prioridades do governo Lula e Dilma. Exemplo disto, ela citou a lei Maria da Penha sancionada por Lula em 2006.

Jandira foi relatora da lei Maria da Penha e explicou que ela garante aumento da pena para o agressor, condições de segurança à vítima para que ela possa denunciar, criação de serviços de denúncia como o disque 180, núcleo contra tráficos de mulheres, entre outros. A lei Maria da Penha é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores leis de enfrentamento a violência contra mulheres no mundo.

“Foi a partir da lei Maria da Penha que aprovamos uma outra lei, que tipificava como crime hediondo no código penal a morte por desigualdade de gênero, que é o feminicídio. Então foi exatamente neste período dos governos Lula e Dilma que instituímos uma série de serviços do Brasil, políticas públicas no Brasil inteiro e que a lei Maria da Penha fez com que essa pauta tirasse da invisibilidade essa agressão e violência, que para muitos era uma questão de marido e mulher entre quatro paredes”, explicou.

Durante a propaganda, Bolsonaro diz que irá ser o grande protetor das mulheres no seu governo e que vai resolver o problema da violência contra a mulher.

Jandira questiona como alguém que faz apologia à violência e tortura e que acha que mulher é um ser inferior na sociedade brasileira, pode se assenhorar protetor e combatente contra a violência doméstica familiar contra a mulher?

“Ele diz que mulher tem que ganhar menos, disse que após vários filhos homens ter uma filha mulher foi uma fraquejada. Ele autoriza a violência e apoia a tortura. Ele que foi condenado no Superior Tribunal de Justiça por danos morais, porque disse que a deputada Maria do Rosário não merecia ser estuprada, admitindo que mulheres merecem ser estupradas”.

“Chega de mentiras e de violência. Nós queremos paz, política de emancipação e transformação, e essa política está representada na campanha e no projeto de desenvolvimento de Haddad e Manuela”.

Assista ao vídeo: