Em 1982, na pequena cidade de Bom Jesus do Galho, no interior de Minas Gerais, onde a população girava em torno de 14 mil habitantes, nasceu um novo cidadão. A região do Vale do Aço, conhecida por seu tamanho modesto, logo se revelaria pequena demais para conter o potencial transformador de Edmar Martins Cabral da Cruz

Aos 7 anos, ele se mudou com a família para Belo Horizonte, adotando o nome de Edmar Branco. Foram morar no bairro Paulo VI, na periferia, onde estão há 35 anos. Ao longo desse período, construiu sua vida e sua família, sempre comprometido em fortalecer a região nordeste da capital mineira.

Sua atuação em projetos sociais como “Fica Vivo” e “Escola Aberta” o destaca como um agente de transformação, com uma trajetória marcada pelo envolvimento em iniciativas socioeducativas, coordenação de projetos e participação ativa na Pastoral e no Conselho da Juventude.

Branco virou um símbolo da luta por justiça e igualdade social, com uma atuação focada na defesa da qualidade de vida nas comunidades. Para dar voz às periferias, suas causas incluem a saúde, a educação e a criação de espaços de lazer e esporte.

Eleito vereador em 2016 com mais de 6 mil votos, Edmar Branco se destacou em comissões como a de Meio Ambiente e Direitos das Mulheres. Foi autor de leis relevantes, incluindo a que criou o cadastro único das nascentes e a que regulamentou o uso de GPS em caminhões limpa-fossa. Sua liderança também foi fundamental na presidência da CPI das Águas e das Barragens e no apoio aos conselheiros tutelares, o que resultou na criação do 10º Conselho de Plantão.

Branco também trabalhou para garantir o acesso a direitos básicos como saneamento, energia e transporte, além de promover a qualificação profissional para a geração de renda. Sua votação ultrapassou os 8 mil votos em 2020, mesmo com a pandeia. De volta ao PCdoB, é novamente candidato à Câmara Municipal, em chapa com Rogério Correia (PT) a prefeito.

(Edição: André Cintra)