Não adiantou a entrada de Trump não ter sido mostrada nos telões

Donald Trump voltou a ser apupado ao dar as caras em uma luta de UFC no Madison Square Garden, em Nova Iorque, no sábado (2).

Não adiantou a entrada de Trump não ter sido mostrada nos telões – que fora o que deflagrara o rechaço anterior -, a vaia veio, mesmo com o sistema de som emitindo um rock dos AC/DC. Uns poucos incautos até aplaudiram, mas o novo vexame ficou patente e já correu mundo.

O público também agraciou Trump com o cântico preferido dos comícios dele, só que agora o feitiço virando contra o feiticeiro: “Lock him up” [“Prendam-no”].

Também não faltaram à sua espera cartazes de “impeachment para Trump” e “fora Trump”. À entrada do pavilhão, uma manifestação de antifascistas reunindo dezenas de pessoas conclamava o público “às ruas” contra o presidente bilionário.

Desta vez, Donald Trump estava acompanhado dos filhos Jr. e Eric. Na quinta-feira, soube-se que Trump pedira a transferência de sua residência fiscal de Nova Iorque, sua cidade natal, para Palm Beach, Flórida, onde é proprietário da mansão Mar-a-Lago.

Em suma, cansou de brincar de rato e gato com os procuradores de Nova Iorque que estão cada vez mais perto dos seus podres, e decidiu cometer evasão fiscal desde a Flórida.

Da sua torre no Twitter, Trump culpou o governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, pela decisão que tomou, asseverando que este “instrumentalizou os procuradores para fazerem seu trabalho sujo”.

Ele acrescentou “amar Nova Iorque”, mas que a cidade “nunca mais seria grande novamente sob a atual liderança do governador Andrew Cuomo e do prefeito Bill DeBlasio”.