Os profissionais da educação aprovaram, em encontros e assembleias em todo o país, que vão parar no dia 14, ao lado dos demais trabalhadores, contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, que visa acabar com a aposentadoria dos brasileiros, em especial dos mais pobres.
Assim como em São Paulo, onde os professores, liderados pela Apeoesp, já confirmaram adesão à greve geral, o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) de Minas Gerais, o Sindicato dos Professores das Redes Públicas Estadual e Municipal do Paraná (APP-Sindicato), a Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado do Mato Grosso do Sul (Fetems), o Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (APEOC), já confirmaram que vão aderir à paralisação.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindute), de Fortaleza, assim como o Sindro do Distrito Federal, também já aprovaram a paralisação da categoria na greve geral.
Professores, funcionários de escolas públicas e estudantes, junto aos profissionais das escolas particulares, que também já decidiram pela greve, e aos docentes e funcionários das instituições de ensino superior, categorias que estiveram à frente de dois grandes movimentos contra os cortes na Educação, paralisaram as escolas e levaram às ruas milhões de pessoas no mês de maio, também vão se unir às Centrais Sindicais, movimentos sociais e sindicatos nas manifestações, atos e protestos que estão sendo organizados para o dia 14 em todos os municípios.
“Ocuparmos as ruas e gritarmos não para a reforma da Previdência de Bolsonaro é fundamental”, destacou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, se referindo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019. “Vai parar tudo, nenhuma escola pública deste país vai funcionar”, disse.