Por frente ampla, PCdoB-MT abre mão de candidatura ao Senado
O Comitê Estadual do PCdoB no Mato Grosso decidiu, em Conferência Extraordinária nesta quinta-feira (11), apoiar o candidato do PDT, Otaviano Pivetta, na eleição suplementar ao Senado. Com isso, resolve retirar a pré-candidatura da professora Maria Lúcia Cavalli Neder, ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que concorreu ao Senado em 2018 e recebeu 172.259 votos.
O PCdoB vinha trabalhando na construção de uma Frente Democrática e Popular que chegou a contar com a participação de sete partidos (PCdoB, PROS, PT, PSB, PL, PV, Solidariedade e Cidadania), mas que acabou inviabilizada quando algumas legendas resolveram lançar candidatura própria.
“Entre buscar caminho isolado ou se omitir no processo eleitoral, o PCdoB e sua pré-candidata, a professora Maria Lúcia, têm a compreensão que o momento político exige desprendimento e esforço na construção de unidade política, no estado e no país, visando reunir as mais amplas forças em defesa da democracia e da retomada do desenvolvimento nacional”, explicam, em nota
Haverá eleição para vaga no Senado por Mato Grosso em 2020 porque a senadora eleita em 2018, Selma Arruda (Pode), foi cassada recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso do poder econômico e caixa dois.
Leia o documento completo:
PCdoB fecha aliança com o PDT e apoiará Otaviano Pivetta para o Senado
Após sustentar a pré-candidatura da professora Maria Lúcia ao Senado, nesta eleição suplementar que se avizinha, e ajudar construir a Frente Democrática e Popular, que chegou a contar com a participação de 7 partidos (PCdoB, PROS, PT, PSB, PL, PV, Solidariedade e Cidadania), sempre defendendo a construção de um ampla frente partidária com a bandeira da defesa da democracia e de políticas sociais em favor do povo trabalhador, o PCdoB, reunido em Conferência Extraordinária nesta quinta-feira, 11, optou por fechar aliança em torno da candidatura ao Senado do vice-governador Otaviano Pivetta, do PDT.
Na prática, a frente Democrática e Popular se inviabilizou após a iniciativa de alguns partidos de lançar candidatura própria a despeito da busca do consenso por parte majoritária da frente.
Entre buscar caminho isolado ou se omitir no processo eleitoral, o PCdoB e sua pré-candidata, a professora Maria Lúcia, têm a compreensão que o momento político exige desprendimento e esforço na construção de unidade política, no estado e no país, visando reunir as mais amplas forças em defesa da democracia e da retomada do desenvolvimento nacional, hoje ameaçados por um governo de extrema direita e sem rumo.
Hoje, o PCdoB realiza um diálogo com um amplo leque de forças políticas, diálogo esse que é liderado pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, visando construir uma alternativa progressista para o nosso país.
O Partido Democrático Trabalhista, PDT, faz parte deste leque de forças políticas que se somam nesta construção.
Em Mato Grosso, abdicamos da cabeça de chapa ao Senado em função deste projeto maior, e nos colocamos, desde já, por meio de nossa maior liderança, a professora Maria Lúcia, ex-reitora da UFMT, que obteve 172. 259 votos na disputa ao Senado em 2018, à disposição desta frente partidária que se constitui em torno da liderança de Otaviano Pivetta, para compormos a chapa ao Senado.
Como é de nossa tradição, não mediremos esforços na defesa desta candidatura, com a certeza que tanto o nosso estado estará bem representado no Senado Federal, como iniciamos aqui a construção de uma nova frente partidária que poderá apresentar novos rumos para a política mato-grossense.
Comitê Estadual do PCdoB