Ministro da Economia, Paulo Guedes.

O Produto Interno Bruto (PIB) teve uma ligeira variação de 0,4% no segundo trimestre, conforme os números do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quinta-feira (29).
Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2019 totalizou R$ 1,780 trilhão.
Os resultados por setor foram: indústria (0,7%), serviços (0,3%) e agropecuária (-0,4%).
A queda no primeiro trimestre foi revisada para um recuo de -0,1%. O que, ao fim e ao cabo, mostra um primeiro semestre praticamente nulo.
O resultado do PIB no segundo trimestre é uma simples comprovação de uma economia em declínio.
No início do ano, as estimativas para o PIB em 2019 eram de 2,5%. Atualmente, as mais otimistas estão em torno de 0,8%, até mesmo do Ministério da Economia.
Em entrevista, a gerente de contas trimestrais do IBGE, Cláudia Dionísio, se mostrou reticente se o resultado positivo do PIB no 2º trimestre indica uma retomada de crescimento: “Não dá para afirmar que há recuperação, precisamos de um período maior de análise”.
Segundo o IBGE, no acumulado do primeiro semestre deste ano, a alta do PIB é de 0,7% ante a igual período do ano passado, o que representa uma desaceleração em relação à alta de 1,2% no semestre encerrado em dezembro de 2018.
De acordo com os números do IBGE, a economia do país ainda permanece em patamar igual ao do segundo trimestre de 2012.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2019 ficou em 15,9% do PIB, ligeiramente acima do mesmo período do ano anterior (15,3%). Um patamar extremamente baixo. No final de 2013, estava em 20,9%.
Ante tal situação da economia – um poço sem fundo -, a atitude de Guedes/Bolsonaro é querer apagar o fogo com gasolina. Derrubou os investimentos para R$ 30 bilhões para 2020, segundo o Tesouro Nacional, reduziu os créditos dos bancos públicos, mantém os juros reais siderais e montou um balcão de negócio para aprovar o desmonte da Previdência. E tome fogo na Amazônia.