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A Petrobrás anunciou na sexta-feira (22/11) um novo reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para botijão de até 13 quilos, conhecido como gás de cozinha, em 4% a partir de segunda-feira (25).
É a segunda alta seguida em apenas um mês no gás mais usado nos lares brasileiros. Em outubro, o reajuste foi em média de 5%. Após cinco ajustes no ano, com quatro aumentos e apenas uma queda, o combustível acumula alta de 4,8%.
A estatal também aumentou o preço do GLP industrial e comercial em 0,6%, em média, equiparando os preços entre os diferentes botijões de gás, conforme determinação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), atendendo pressão das empresas privadas que também utilizam o gás de cozinha e se sentiam prejudicadas em seus negócios, diga-se em suas margens de lucros.
Em 2005, uma resolução do CNPE determinou que o GLP envazado em botijões de até 13 quilos deveria ser vendido para distribuidoras a preços menores que o gás nos botijões para empresas, em benefício das famílias de baixa renda.
O preço de venda nas refinarias da Petrobrás representa cerca de 40% do preço final do botijão. O restante corresponde a margens de lucro e impostos.
A decisão do governo Bolsonaro de eliminar a diferença nos preços dos botijões veio logo após a entrega da Liquigás, subsidiária da Petrobrás, para o grupo Copagaz/Itaúsa.
O preço de venda nas refinarias da Petrobrás representa cerca de 40% do preço final do botijão. O restante corresponde a margens de lucro e impostos.