Perpétua quer garantir 13º salário aos soldados da borracha


No entendimento da deputada, os seringueiros recrutados durante a II Guerra Mundial nunca receberam o tratamento devido por parte do Estado brasileiro.
“A dívida é eterna. Muitos morreram sem receber seus R$ 25 mil. Espero que não deixem morrer o restante antes da aprovação deste novo projeto. Exigiram desses soldados muitos serviços. Muitos sequer foram avisados que a guerra havia acabado. Depois de muito esforço, conseguimos garantir o pagamento de uma indenização a esses trabalhadores que viveram em condições miseráveis no pós-guerra”, lembrou Perpétua.
Para ela, apesar das negativas anteriores, “o mínimo que pode e deve ser feito em relação aos soldados da borracha é garantir o direito de recebimento da gratificação natalina”. Perpétua afirma ter disposição para mais esta luta: “Eu nunca desisto das boas lutas e nem das ‘causas impossíveis’. Neste meu retorno para a Câmara, estarei firme para garantir que os combatentes de guerra que foram recrutados para o corte da borracha na Amazônia Brasileira possam receber o 13º salário. Negar-lhes isso é, mais uma vez, manchar a sua história”, ressaltou.