Perpétua Almeida defende política sem ódio e mais próxima das pessoas

A líder do PCdoB na Câmara, deputada federal Perpétua Almeida (AC), em entrevista ao portal “De Frente com a Notícia” nesta terça-feira (13), destacou a importância do auxílio emergencial para a economia do país, comentou sobre o projeto político do PCdoB para as eleições deste ano no estado e sobre a participação das mulheres na política e ressaltou a importância de combater o ódio na política.

“O Acre, um estado com praticamente 800 mil habitantes, tem apenas 77 mil acreanos com carteira assinada, mas tem 330 mil recebendo o auxílio emergencial”, disse, apontando em seguida: “fico muito feliz por ter contribuído para que, no momento mais difícil da vida da nação e do planeta, que foi o coronavírus, as pessoas tenham o que comer, tenham dinheiro para ir ao supermercado”.

A parlamentar explicou que “o pobre, quando consegue dinheiro, faz a economia circular. Está provado — o próprio IBGE está dizendo — que foi o auxílio emergencial que segurou a economia do país” e ressaltou: “por isso, é muito importante programas como esse, que nós brigamos, fizemos a lei do auxílio emergencial e o governo federal teve de cumprir, não teve escapatória. Para mim, foi muito importante ajudar a construir essa vitória, porque o auxílio emergencial é uma vitória do povo brasileiro”.

Questionada sobre a presença do PCdoB em todas as cidades do estado, com representantes femininas, Perpétua colocou que “temos chapas boas de vereadoras e vereadores e de prefeito no estado inteiro” e que “o PCdoB buscar estar próximo do povo”.

Com relação à participação feminina na política, Perpétua lembrou que “no Congresso Nacional, proporcionalmente somos o partido com o maior número de mulheres e isso ajuda porque foi a nossa bancada do PCdoB que, quando a gente estava votando o auxílio emergencial, garantiu numa emenda, junto com as mulheres do PSol, fazer com que as mulheres com crianças recebessem o dobro do auxílio emergencial, no valor de R$ 1.200. Por isso, a importância de ter mulheres no parlamento, sendo eleitas vereadoras, à frente das prefeituras porque têm essa sensibilidade com a população”.

Para Perpétua, “é preciso cada vez mais que o político se aproxime da vida das pessoas para poder representá-las. Ela concluiu dizendo que acredita na política quando feita sem ódio. “É preciso enfrentar, fazer oposição, dizer onde é que está o erro, mas é preciso, acima de tudo, defender os direitos das pessoas”. E completou: “acredito na política do abraço, do carinho, da compreensão. É muito importante a gente caminhar juntos na política, porque quando a gente escuta as pessoas, consegue representá-las”.

Por Priscila Lobregatte

Assista a íntegra da entrevista: