Pentágono investiga falha do teste da arma hipersônica
O Pentágono confirmou a falha no lançamento-teste de um míssil hipersônico dos EUA, realizado no Alasca e anunciou que está em andamento a revisão de todas as fases do evento para descobrir a causa do problema com os propulsores do foguete, o que está sendo verificado no complexo do porto espacial do Pacífico em Kodiak. Conforme o Departamento de Defesa, o não funcionamento do foguete impediu que a arma propriamente dita fosse testada.
O tenente-coronel Tim Gorman, porta-voz do Pentágono, contudo, minimizou a gravidade da falha. Segundo Gorman, “experimentos e testes – bem ou malsucedidos – são a espinha dorsal do desenvolvimento de tecnologias críticas e altamente complexas em uma velocidade tremenda, como o departamento está fazendo com as tecnologias hipersônicas”. O porta-voz ainda fez questão de esclarecer que “este teste de voo é parte de uma série contínua de testes de voo à medida que continuamos a desenvolver essa tecnologia”.
Dessa forma, o Pentágono assegura que continuará por esse caminho para entregar armas hipersônicas ofensivas no início da década de 2020, algo assim por volta de 2025.
O programa de mísseis hipersônicos da Força Aérea sofreu um revés em abril ao deixar de ser lançado de um B-52. Em vez disso, a Arma de Resposta Rápida (ARRW, na sigla em inglês) lançada do ar AGM-183A permaneceu na aeronave.