PCdoB: Reta final, amplitude, audácia e mobilização total para vencer
Reunida nesta segunda-feira (17), na sede do Comitê Central na capital paulista, a Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) lança nota reforçando o início da etapa decisiva da campanha que decidirá o futuro do Brasil.
“Hora a hora, dia a dia, somos chamados a dar crescente volume à campanha da chapa apoiada por Luiz Inácio Lula da Silva e encabeçada por Fernando Haddad presidente, Manuela vice, num movimento de onda que vai se agigantando, capaz de garantir a presença no segundo turno, e ao final, arrebatando a maioria do eleitorado, conquistar a quinta vitória consecutiva do povo”.
O documento destaca que a eleição se depara com uma encruzilhada histórica entre dois projetos antagônicos. O da volta da democracia e da retomada do desenvolvimento, soberania, geração de emprego e conquistas para o povo ou o projeto de grave ameaça de Bolsonaro e Alckmin.
Segundo o PCdoB, nesta encruzilhada também há a ameaça do crescimento do candidato Jair Bolsonaro, que representa um sério risco de retrocesso democrático e mesmo civilizatório.
“Bolsonaro não é apenas uma liderança reacionária, efetivamente, ele é uma candidatura de cunho fascista. O fascismo no poder representa o que os povos e a humanidade enfrentaram de pior. Essa ameaça terrível requer, desde já, uma imperativa reação de amplos setores democráticos e progressistas de toda a sociedade”.
Leia a seguir a íntegra:
Reta final: Amplitude, audácia e mobilização total para vencer
Começa, agora, a etapa decisiva de uma campanha que decide o futuro do Brasil e da força político-parlamentar do PCdoB e demais forças progressistas. Daqui a três semanas, se realizará o primeiro turno das eleições.
Hora a hora, dia a dia, somos chamados a dar crescente volume à campanha da chapa apoiada por Luiz Inácio Lula da Silva e encabeçada por Fernando Haddad presidente, Manuela vice, num movimento de onda que vai se agigantando, capaz de garantir a presença no segundo turno, e ao final, arrebatando a maioria do eleitorado, conquistar a quinta vitória consecutiva do povo.
Haddad-Manuela: Disputa de projetos e campanha ampla e intensa
A campanha Fernando Haddad presidente, Manuela vice deve polarizar a disputa com a mensagem de que o Brasil se encontra numa encruzilhada: Ou restaura a democracia, retoma o caminho do desenvolvimento soberano com geração de empregos e amplos direitos e conquistas para o povo, ou segue na rota do desastroso governo Temer, apoiada por Bolsonaro e Alckmin, de corte de direitos e sofrimento para o povo, de autoritarismo, e de entrega das riquezas do Brasil às potências estrangeiras.
Nesta encruzilhada há, ainda, uma outra grave ameaça que merece um alerta extraordinário. O crescimento de Jair Bolsonaro é um sério risco de retrocesso democrático e mesmo civilizatório. Bolsonaro não é apenas uma liderança reacionária, efetivamente, ele é uma candidatura de cunho fascista. O fascismo no poder representa o que os povos e a humanidade enfrentaram de pior. Essa ameaça terrível requer, desde já, uma imperativa reação de amplos setores democráticos e progressistas de toda a sociedade.
Fernando Haddad, eleito presidente, vai recolar o país na trilha da prosperidade econômica e de vida melhor para o povo e a classe trabalhadora; irá combater a corrupção ferreamente com as armas do Estado de Direito; e, em vez da bagunça institucional, do ódio e culto à violência, vai encaminhar o Brasil de volta à normalidade democrática e rechaçar a ameaça fascista. A polarização, portanto, a ser feita deriva do antagonismo entre dois projetos, como acima se expôs.
Com essa mensagem, com a força e a liderança do ex-presidente Lula, a campanha Haddad-Manuela deve se expandir crescentemente, ocupando praças, ruas e redes sociais, a partir das forças organizadas da militância e entrelaçada com as campanhas dos(as) candidatos(as) aos governos estaduais, ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e às Assembleias Legislativas. Além da intensidade, é imperativo a amplitude: angariar mais apoios e mais apoios, neutralizar ou amainar a oposição de instituições e campos econômicos e sociais que estejam, hoje, alinhados a candidaturas rivais.
Desde a redemocratização, em 1985, essa é a disputa presidencial na qual o PCdoB exerce seu maior protagonismo, com Manuela D’Ávila, liderança nova e brilhante, candidata a vice-presidente. Fato que só aumenta a responsabilidade da legenda comunista, como linha de frente da campanha.
Assegurar a vitória do conjunto do projeto eleitoral do PCdoB
Conjugado com seu grande empenho pela vitória da chapa presidencial, o PCdoB deve se desdobrar ainda mais pela vitória do conjunto de seu projeto eleitoral no qual se destacam a reeleição do governador Flávio Dino, no Maranhão, e a superação da chamada cláusula de barreira com a reeleição dos (as) integrantes de sua atual bancada de deputados e deputadas federais e a eleição de novos(as) parlamentares. Projeto que abarca importantes objetivos: assegurar sua presença no Senado Federal, com a reeleição da senadora Vanessa Grazziotin, no Amazonas, e conquistar novas cadeiras, com outras postulantes, como Maria Lúcia, no Mato Grosso, e Abgail no Rio Grande do Sul; a eleição de candidatos (as) a vice-governador, como Luciana Santos em Pernambuco, Jô Moraes em Minas Gerais, Antenor Roberto no Rio Grande do Norte, entre outros (as). Igualmente importante se apresenta o desafio de aumentar a representação dos comunistas nas Assembleias Legislativas.
É hora de tensão máxima das direções e da militância para pôr em movimento filiados (as), simpatizantes, familiares e amigos(as), apoiadores(as) de nossas candidaturas em busca de votos, e também, na forma da lei, de recursos financeiros.
É preciso “colar” a campanha nos estados com a campanha Haddad-Manuela, harmonizar o discurso local com os eixos nacionais, conjugar as campanhas dos deputados (as) federais com as dos deputados (as) estaduais, garantindo a maior eficácia possível nas dobradas, integrar em grau máximo a militância, apoiadores (as), ir ao encontro do povo, intensificar o corpo a corpo com o eleitorado, pedir o voto nas feiras, nas ruas, praças, de casa em casa, nas empresas, escolas, universidades. Realizar carreatas, caminhadas, plenárias, bandeiraços, distribuição organizada e massiva das “colinhas”, realizar eventos que demonstrem o vigor e a força das candidaturas.
Vitória do PCdoB é garantia de uma esquerda plural e forte
Entre os retrocessos provocados pelo golpe que mutilou a democracia, está em vigor a chamada cláusula de barreira que tem por objetivo excluir do Congresso Nacional e demais Casas Legislativas o PCdoB e outras legendas programáticas
O PCdoB se dirige aos (às) seus(suas) aliados(as), ao conjunto das forças progressistas, ao eleitorado, com o justo argumento de que eleger seus(suas) candidatos(as) tem um apelo e um sentido democrático, uma vez que a presença significativa do PCdoB no parlamento brasileiro, nos governos, é a garantia de uma esquerda brasileira plural e mais forte – ator indispensável para que se realize um novo projeto nacional desenvolvimento. Fortalecer o PCdoB é também essencial para fortalecer a base parlamentar avançada em sustentação aos governos federal e estaduais que serão eleitos com seu apoio.
Finalmente, quando se adentra à reta final do primeiro turno, o PCdoB se dirige ao seu coletivo militante, às forças da Nação e da classe trabalhadora, da esquerda, ao conjunto das forças progressistas com a convicção de que a quinta vitória é possível e está à vista. Mas para que ela não escape do alcance de nossas mãos será preciso: Amplitude, audácia e mobilização total para vencer!
São Paulo, 17 de setembro de 2018
A Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil-PCdoB