Será realizada na próxima segunda-feira (5) a 8ª Plenária Nacional sobre Saúde do PCdoB, que tratará do agravamento da pandemia, o panorama do SUS e os desafios da defesa da vida e da saúde. Voltado para dirigentes e militantes do partido, o evento será feito por videoconferência, a partir das 19h. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia (veja abaixo como proceder).

A plenária contará com nomes como a deputada federal e médica Jandira Feghali (PCdoB-RJ); os secretários estaduais da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, e do Espírito Santo, Nésio Fernandes; a presidenta da UBM, Vanja Andrea Santos — que compõe a mesa diretora do Conselho Nacional de Saúde — e Francisco Rubiol, da Comissão Nacional da Saúde.

Ronald Ferreira dos Santos, membro da Comissão Nacional de Saúde do PCdoB, e presidente Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos) explica que o objetivo principal da mobilização que o partido está organizando sobre a questão da saúde é “tentar construir uma compreensão coletiva da nossa intervenção em torno dessa agenda da defesa da vida, da defesa do SUS, como centrais neste momento da conjuntura”. Ele explica que a ideia é, também, “abrir a palavra para o conjunto dos nossos militantes para escutar as demandas e desafios que vêm sendo apresentados nas diferentes regiões”.

Ações coordenadas

Ronald salienta que a Comissão Nacional de Saúde tem buscado apresentar um conjunto de medidas, tanto sanitárias quanto políticas, que precisam ser tomadas a partir de ações coordenadas para o enfrentamento à pandemia. Dentre elas, o uso de máscara, medidas de higiene, de testagem, isolamento e de lockdown e vacinação em massa o quanto antes.

“Nesta conjuntura, queremos reforçar aquilo que o PCdoB tem apresentado como possibilidade concreta de enfrentar essa quadra histórica que o Brasil vive de ofensiva brutal das forças do capital — que mesmo antes da pandemia se manifestava muito fortemente: a construção de uma ampla frente, em defesa da vida, do emprego, do Brasil, da democracia. Essa é uma medida fundamental”, explica Ronald.

Do ponto de vista das experiências que têm sido postas em prática pelos comunistas, Ronald destacou: “Onde estamos ocupando alguns espaços, com algum nível de poder, o resultado, objetivamente, tem sido conseguir salvar vidas. Queremos compartilhar isso e ver como somar a outras forças políticas para enfrentar esse momento onde a saúde e a defesa da vida são o centro”.

Ele apontou que essa ação coordenada, com o objetivo de defender o SUS e salvar vidas, precisa envolver cada vez mais setores a fim de enfrentar outros interesses que estão em jogo. “Estamos assistindo a isso: há outros interesses que não levam em conta a defesa da vida. Estão muito pouco preocupados com quantos morrem, ou quem vai morrer ou quais são as consequências disso”, aponta.

Ronald destacou que nesse contexto, é fundamental também enfrentar o problema do subfinanciamento do SUS e buscar a vacinação urgente da população: “temos de ter estratégias para construir as condições para a imunização da população e o problema do financiamento das políticas públicas, em especial do SUS. Ou seja, precisamos debater que construções e como podemos operar em torno da alocação de recursos suficientes para atender as demandas sanitárias, políticas e sociais de proteção da população com um financiamento que não existe, um financiamento que tem uma emenda constitucional que simplesmente condena o povo à morte”.

 

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Por Priscila Lobregatte