PCdoB mobiliza contra as reformas da previdência e trabalhista
A direção nacional do PCdoB lançou uma conclamação para uma ampla mobilização contra para barrar o desmonte da previdência e os ataques à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Para os comunistas “a mobilização popular e a batalha das ruas são indispensáveis para barrar os ataques à democracia e aos direitos sociais”.
A Comissão Política Nacional do PCdoB, reunida nesta segunda-feira (20), em São Paulo, aprovou uma resolução em que conclama a militância comunista para se somar ao esforço de mobilização nacional contra as reformas da previdência e trabalhista, definidas como “uma verdadeira declaração de guerra do governo ilegítimo de Michel Temer ao povo e aos trabalhadores”. O partido destaca que “duas grandes mobilizações foram construídas em unidade entre o movimento feminista, o Fórum das Centrais Sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo: 8 de março, dia internacional das mulheres, e 15 de março, dia unitário de greves e paralisações”.
Leia abaixo a resolução:
As propostas de antirreformas da Previdência Social (PEC 287/2016) e trabalhista (PL 6787/2016), enviadas ao Congresso Nacional se constituem uma verdadeira declaração de guerra do governo ilegítimo de Michel Temer ao povo e aos trabalhadores.
A aposentadoria, a seguridade social e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são conquistas fundamentais auferidas no curso de grandes lutas que marcaram a história da República para assegurar condições dignas de vida ao povo brasileiro.
A Constituição Federal de 1988 encampou a ideia de defesa dos objetivos fundamentais da Nação, dentre eles a construção de uma sociedade justa e solidária, a erradicação da pobreza, a assistência social e o combate às desigualdades. Os direitos trabalhistas e a Previdência Social foram consagrados como meios de proteção e valorização do trabalho, e de redução das desigualdades.
A Comissão Política Nacional do PCdoB conclama a militância comunista a se somar ao esforço por empreender uma ampla mobilização para barrar o desmonte da Previdência Social, que pretende dificultar ao máximo o direito à aposentadoria, e a tentativa de promover duros cortes nos direitos dos trabalhadores.
Duas grandes mobilizações foram construídas em unidade entre o movimento feminista, o Fórum das Centrais Sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo: 8 de março, dia internacional das mulheres, e 15 de março, dia unitário de greves e paralisações.
A mobilização popular e a batalha das ruas são indispensáveis para barrar os ataques à democracia e aos direitos sociais.
As direções do Partido em seus diferentes níveis, o coletivo militante, todos somos chamados a empreender esforços para garantir êxitos às manifestações de março contra o governo golpista, em defesa da democracia e dos direitos do povo e dos trabalhadores.