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A Comissão Nacional da Saúde do PCdoB realizou, na noite desta quinta-feira (28), sua 11ª Plenária Nacional da Saúde, com a participação de cerca de 50 comunistas de todas as regiões do país. O encontro teve como pauta central o debate das teses do 16º Congresso Nacional do PCdoB e a definição de estratégias para fortalecer a defesa da democracia, da soberania nacional e do Sistema Único de Saúde (SUS), além de impulsionar o revigoramento partidário na área.

A plenária reuniu representantes de movimentos sociais e do controle social do SUS, gestores, trabalhadoras e trabalhadores da saúde, pesquisadoras(es), docentes e acadêmicos, parlamentares, integrantes do Comitê Central e direções estaduais e municipais do Partido. A diversidade de perfis marcou a representatividade do encontro.

Os participantes fizeram um resgate histórico da atuação dos comunistas na saúde, destacando a presença no movimento sanitarista, a resistência à ditadura, a participação no processo constituinte de 1988, a formulação e criação do SUS, a atuação no controle social e em conferências de saúde, a elaboração e implementação de políticas públicas de saúde nas três esferas de governo e a atuação da bancada comunista no Congresso Nacional. Esse acúmulo, apontaram, se traduz em conquistas concretas para a população brasileira.

O debate também reforçou o papel do Movimento Saúde pela Democracia – “+ SUS é + Brasil” como corrente de pensamento, formulação, organização e ação capaz de aglutinar militância suprapartidária em defesa da democracia, da soberania e do SUS. As intervenções sublinharam a necessidade de que o movimento seja melhor compreendido e apropriado pelas direções intermediárias e pela militância, como instrumento de mobilização em torno da pauta da saúde — tema com alta receptividade social — e de incidência no ciclo eleitoral de 2026, contribuindo para a reeleição e ampliação das bancadas comunistas na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas.

Ao final, a plenária apontou a importância de dar mais visibilidade partidária à agenda da saúde e de criar uma instância capaz de integrar e potencializar a atuação comunista no parlamento, no controle social do SUS, nos movimentos sociais, na gestão, na academia e no mundo do trabalho em saúde. Nesse sentido, foi consolidada a proposta de criação da Secretaria Nacional de Saúde do PCdoB, entendida como um passo estratégico para coordenar e ampliar a presença do Partido nessa frente de luta.

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Texto de Augusto Viana da Rocha e Ronald dos Santos
Edição: Bárbara Luz