O “Aliança pelo Brasil”, partido que almeja ser “só de bolsonaristas fiéis”, que Bolsonaro tenta montar, está com dificuldades para se viabilizar.
Dois meses depois de lançado, só conseguiu validar 0,6% das assinaturas colhidas, ou seja, somente 2,9 mil assinaturas foram reconhecidas pelos cartórios eleitorais. Para que a legenda exista são necessários cerca de 490 mil apoiamentos validados.
O ritmo de coleta e validação das assinaturas para o novo partido, que terá o número 38, e já chamado de “três oitão”, frustrou os organizadores da agremiação.
O partido está praticamente fora das eleições municipais deste ano já que, para concorrer, ele teria que estar com todas as assinaturas validadas no início de março. O próprio presidente já dá sinais de que já desistiu de lançar o partido a tempo de concorrer às eleições municipais deste ano.
Com o fracasso do partido para as eleições deste ano, os bolsonaristas estão correndo para outras siglas em busca de legendas.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) admitiu que não deu e afirmou que o partido em processo de criação pelo pai, o Aliança pelo Brasil, não precisa estar pronto para participar das eleições municipais deste ano. “Brasileiro via de regra vota nas pessoas, partido é secundário”, disse ele.