Parlamentares do PCdoB criticam Bolsonaro por demissão de Mandetta
Por meio das redes sociais, os parlamentares do PCdoB criticaram duramente a decisão do presidente Jair Bolsonaro de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio a pandemia do novo coronavírus. A covid-19 já matou, ao menos, 1.924 brasileiros e contaminou 30.425 pessoas no país, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (16).
A líder da bancada do PCdoB, Perpétua Almeida (AC), afirmou que “Bolsonaro bota em risco a saúde dos brasileiros”. Na opinião dela, expressa em um tuíte, o presidente “é minúsculo, politiqueiro e irresponsável. Ciumento, demite o ministro q está muito melhor avaliado do que ele. Nas suas costas recairão as mortes que infelizmente virão pela quebra no trabalho de Mandetta”.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) escreveu que “Bolsonaro é o maior aliado do vírus que mata milhares de brasileiros”. Ele também falou em “politicagem” e defendeu que o chefe do executivo “é irresponsável e indigno do cargo”. Orlando também frisou que o agravamento da crise e das mortes “é culpa” do presidente.
Para o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) afirmou que a demissão é “vitória do coronavírus; derrota imensa do povo brasileiro à mercê de um presidente irresponsável, negligente e criminoso. É isso mesmo, #BolsonaroVirus”.
Na mesma linha, a deputada federal Professora Marcivânia lamentou a demissão do ministro. “Como já dito por outros: que o vírus tenha piedade e não seja tão agressivo conosco nesse momento de tamanha irresponsabilidade e descaso com a saúde do povo brasileiro”, registrou com um tuíte.
Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) é “estarrecedor que o obscurantismo tenha vencido a ciência, a pesquisa, o mundo que pensa a Saúde”. Na opinião da parlamentar, “a saída de Mandetta indigna a nós e ao povo, que sofrerá as consequências de qualquer mudança na política de isolamento. Bolsonaro é tosco, baixo, mesquinho”.
A ação do presidente, na opinião da deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), mostra a pequenez dele: “Em meio à pandemia, o presidente demite o Ministro da Saúde. Não é que Mandetta fosse grande, é que Bolsonaro é minúsculo. Eu espero que a troca não seja um chamado à morte para a população brasileira”, escreveu.
Daniel Almeida (PCdoB-BA) classificou como “ato de estupidez” a demissão do ministro Mandetta. “O setor da saúde era o único que estava trabalhando de forma minimamente coerente nesse momento de crise. Bolsonaro despreza a ciência, a eficiência do isolamento social e a vida do povo brasileiro”.
A ex-parlamentar e pré-candidata do PCdoB a prefeitura de Porto Alegre, Manuela d’Ávila, também já expressou sua opinião sobre a demissão de Mandetta: o “ministro da saúde é demitido por defender um consenso mundial: o isolamento social como mecanismo para salvar vidas”.