Paulo Guedes

Sete em cada dez brasileiros (69%) acreditam que a situação econômica do país não vai melhorar, aponta pesquisa do Datafolha realizada no começo de dezembro e divulgada nesta terça-feira (5).

Para 41% dos entrevistados, a situação deve piorar nos próximos meses. Outros 28% disseram que a economia, atualmente em crise, vai ficar como está. Apenas 28% acreditam que as condições vão melhorar.

Portanto, somados os que acreditam que a situação vai piorar (41%) aos que não enxergam mudança no atual cenário (28%), são 69% de brasileiros que não acreditam em melhora na economia sob o governo Bolsonaro.

Quando consultados sobre as perspectivas para sua própria situação econômica, 22% dos entrevistados disseram que deve piorar; enquanto 46% disseram que ficará como está e 31% acreditam em uma melhora.

A negligência do governo com o plano de vacinação contra a Covid-19 contribui para a percepção de que 2021 não será um ano de recuperação econômica. Pelo contrário, economistas afirmam que o número de pessoas na fila do desemprego deve crescer enquanto o consumo das famílias cai e a miséria aumenta.

Portanto, somados os que acreditam que a situação vai piorar (41%) aos que não enxergam mudança no atual cenário (28%), são 69% de brasileiros que não acreditam em melhora na economia sob o governo Bolsonaro.

Quando consultados sobre as perspectivas para sua própria situação econômica, 22% dos entrevistados disseram que deve piorar; enquanto 46% disseram que ficará como está e 31% acreditam em uma melhora.

A negligência do governo com o plano de vacinação contra a Covid-19 contribui para a percepção de que 2021 não será um ano de recuperação econômica. Pelo contrário, economistas afirmam que o número de pessoas na fila do desemprego deve crescer enquanto o consumo das famílias cai e a miséria aumenta.

Com o corte do auxílio emergencial, apesar da continuidade da situação de emergência, 65 milhões de pessoas perderam renda no início do ano e outros milhões ficarão sem qualquer renda.

À luz disso, o mercado financeiro já começou a ceder em suas previsões para crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2021, passando para 3,4% de crescimento após um tombo em 2020 estimado em -4,36% – ou seja, sem expectativas de recuperação.