Dois dos filhos de George Floyd, o cidadão negro cuja morte brutal durante uma abordagem policial na semana passada deu origem aos maiores protestos contra o racismo nos EUA em cinco décadas, estiveram na quarta-feira (3) na rua em Minneapolis onde aconteceu o assassinato. “Papai mudou o mundo”, disse a caçula, Gianna.

“Queremos que a justiça seja feita”, disse o filho mais velho, Quincy Mason Floyd, 27, que estava acompanhado pelo advogado da família, Ben Crump.

“Ninguém deveria crescer sem ter seus pais por perto. Estamos muito emocionados e queremos agradecer o apoio de todos”, acrescentou.

Gianna Floyd, a filha caçula, de apenas 6 anos, também foi ao local, nos ombros do ex-jogador da NBA Stephen Jackson, amigo de infância de George Floyd.

Mais cedo, em entrevista para a rede ABC, a menina disse que “sente saudades” do pai e contou que os dois passavam o dia brincando.

No ato, Quincy e outros membros da família pediram que o policial assassino, Derek Chauvin, fosse indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar. E também o indiciamento, por cumplicidade, dos três outros policiais que participaram da agressão a Floyd. No final do dia, veio a notícia de que a procuradoria-geral do estado de Minnesota havia atendido a reivindicação dos familiares.