Francisco rejeita “negacionismo suicida” e defende que as pessoas devem se vacinar

O Papa Francisco condenou a invasão ao Capitólio na última quarta-feira (6) alertando para o ataque à democracia.

“Isso deve ser condenado, sim”, sintetizou o papa.

Ele lamentou que, mesmo em ambientes ditos “mais evoluídos” há sempre “algo que não funciona”.

E acrescentou que “há pessoas que tomam um caminho contra a humanidade, contra a democracia, contra o bem comum”. Ressalta que a violência pode surgir em qualquer lugar, mas que é fundamental entender o que deu errado, fazer uma reflexão e aprender com a história.

Ainda em seu depoimento Papa Francisco ressalta a relutância de muitos para receberem a vacina, o pontífice faz um alerta em relação a essa resistência “há um negacionismo suicida”, e diz não entender a dificuldade de compreensão de que há benefícios na vacina e de acreditar em estudos científicos.

O Papa tem 84 anos, faz parte do grupo de risco e tomará a vacina, “eu acredito que eticamente todo mundo deve tomar a vacina. É uma opção ética porque você aposta na sua saúde, na sua vida, mas também na vida dos outros”.

“Não sei por que alguns dizem ‘não, a vacina é perigosa’, devemos acreditar nos médicos, eles dizem que não apresenta riscos, por que não nos vacinarmos?”, questiona.

A Santa Fé comprou 10.000 doses da vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech, e pretende imunizar a Cúria Romana, funcionários do Vaticano e pessoas atendidas pelo Fundo de Assistência Sanitária.