“A prorrogação que pedimos é de 15 dias pois a pandemia ainda demanda prudência", disse o presidente do governo.

A Espanha decidiu prorrogar por mais 15 dias o “estado de emergência” contra o coronavírus, que já provocou 27.940 mortes e mais de 233 mil infectados no país.  Esta é a quinta vez que o governo prorroga a medida desde março.

De acordo com o Ministério da Saúde, apesar do número de óbitos ter recuado nas últimas 24 horas, atingindo a menor marca desde o início da pandemia, com 48 mortes, o momento é de agir com ainda mais seriedade e precaução.

“A prorrogação, senhores, que pedimos é de 15 dias, a evolução da pandemia nos demanda prudência. O estado de emergência deve durar até o momento em que se resulte necessário condicionar parcialmente alguns direitos nas áreas de saúde pública e nenhum dia a mais”, declarou Pedro Sánchez, presidente do governo.

A medida teve apoio do diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón, que afirmou que a Espanha deve manter a cautela.

Derrotando os protestos da extrema-direita, Pedro Sánchez conseguiu o respaldo dos partidos que conformam a sua coalizão, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e Unidas Podemos (UP), contando com o respaldo do Partido Nacionalista Vasco (PNV), Cidadãos e Coalizão Canária (CC).