A Palestinian woman wearing a protective mask amid the COVID-19 pandemic lifts a national flag during a rally for supporters of the Fateh movement against Israel's West Bank annexation plans, in Beit Hanun in the north of the Gaza Strip, on July 6, 2020. (Photo by MOHAMMED ABED / AFP)

Ao menos quatro milhões de doses da vacina russa Sputnik V começarão a ser distribuídas nos próximos dias na Palestina.

Conforme a ministra de Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP), May Al Khaila, será dada preferência à vacinação dos segmentos que apresentem maior risco de contrair o covid-19. “Um carregamento inicial chegará à Palestina nos próximos dias. São 150 mil vacinas, com prioridade para equipes médicas, forças de segurança e jornalistas”, explicou a ministra.

A ministra ressaltou que a ANP pretende vacinar também em território palestino ocupado por Israel, a exemplo da Jerusalém Oriental.

De acordo com Osama al-Najjar , oficial de Saúde da ANP, o governo palestino chegou a um acordo com a Rússia para agilizar a vacinação dos pouco mais de cinco milhões de habitantes, uma vez que os territórios registraram no último domingo, 33 mortes, o dia mais letal desde o início da pandemia. Destes óbitos, os relatórios oficiais apontam que 17 aconteceram na Cisjordânia, 13 na Faixa de Gaza e 3 em Jerusalém Oriental.

Nas últimas 24 horas foram detectados 1.845 novos casos, 972 contágios na Cisjordânia – a região com maior número de infectados -, seguida da Faixa de Gaza, com 505, e Jerusalém Oriental, com 368. Nesse momento, 83 pessoas se encontram internadas em Unidades de Terapia Intensivas (UTis), com 26 delas entubadas.

Com o objetivo de agilizar o processo de imunização massiva, a ANP contactou o Fundo de Investimento Externo Russo (RPFI), e está negociando com a República Popular da China a sua vacina e também com as empresas farmacêuticas Moderna e AstraZeneca.