Os sindicalistas comunistas e a eleição 2020: as diretrizes do PCdoB
Em 2018, 57 dirigentes sindicais comunistas foram candidatos a deputado estadual, somando 317.509 votos. Um dos frutos desse esforço foi a reeleição de Celinho do Sintrocel em Minas Gerais. No Piauí, a presidenta da Federação de Trabalhadores Rurais, embora não eleita, conquistou mais de mais de 1% dos votos válidos.
Para 2020, segundo Ronaldo, “é importante explorar todo o potencial eleitoral da base social do sindicato. Os comunistas devem dialogar desde já com os trabalhadores e as trabalhadoras sobre a necessidade de eleger sindicalistas para o parlamento”.
Dessa maneira, o projeto eleitoral do PCdoB mira a eleição de vereadores sindicalistas, a projeção de lideranças em suas categorias e a contribuição para alcançar o quociente eleitoral pelo Partido. “Onde for possível, concentrar nossos esforços na frente sindical para a eleição de um dirigente sindical é fundamental”, afirmou Ronaldo.
Em sua intervenção – que foi respaldada pelo Encontro Sindical –, Ronaldo destacou cinco diretrizes político-eleitorais para os sindicalistas do PCdoB:
– Iniciar imediatamente o diálogo com os trabalhadores sobre a necessidade de eleição de sindicalistas ao parlamento;
– Definir qual tática eleitoral será a mais eficiente para a eleição de sindicalistas nas capitais e principais cidades, bem como a contribuição da frente sindical para o projeto eleitoral do PCdoB, em consonância com as linhas definidas pelos respectivos comitês municipais;
– Monitorar onde serão lançadas candidaturas concentradas, evitando a dispersão em diferentes candidaturas para a eleição de candidatos do partido, a fim de atingir o quociente eleitoral;
– Dialogar com os dirigentes sindicais que foram candidatos em 2018 a fim de contribuir para o projeto eleitoral 2020.
Do Recife,
André Cintra