Orlando Silva, deputado federal em segundo mandato e ex-ministro do Esporte, é pré-candidato pelo PCdoB à prefeitura de São Paulo. 
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo deste domingo (15), ressaltou a necessidade de construção de uma frente de amplas forças, mesmo que as eleições do próximo ano forcem a pulverização de candidaturas majoritárias.
“A eleição será muito pautada pela polarização nacional, sobretudo nos grandes centros. Temos que construir um campo democrático de diálogo, até maior que a esquerda. Unir a esquerda é pouco”, afirma o deputado.

Pela primeira vez, o PCdoB lança pré-candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020. Orlando Silva foi indicado pela direção partidária a 14 meses do pleito. Na ocasião, o deputado falou da importância de sua candidatura. “Neste momento de crise, risco democrático e desamparo, fazer de São Paulo um polo de resistência democrática, a serviço da geração de emprego e da solidariedade aos mais pobres, será o nosso desafio”.

Com a proibição de coligações partidárias nas eleições proporcionais, regra que valerá a partir de 2020, os partidos será forçados a lançarem candidaturas próprias. Por essa razão, Orlando acredita que ter uma candidatura própria para prefeito passa a ser questão de sobrevivência. Porém, ele defende que uma grande aliança da esquerda na cidade paulista ocorra no segundo turno.

Segundo a reportagem, “a um ano da eleição municipal, as legendas de esquerda se preparam para tentar evitar uma segunda onda conservadora do tamanho da que surpreendeu o mundo político em 2018”, porém, as novas regras eleitorais forçam a divisão.