O líder do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (SP), criticou a fala do relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que defendeu que não houvesse modificações no texto e que a sociedade brasileira espere “um, dois, três ou quatro anos” para avaliar se será necessário ajustar alguns pontos na nova lei. Em discurso na tribuna da Câmara, Orlando frisou que neste 1º de maio, dia do trabalhador, não há nada para se comemorar.

“Fiquei impressionado com a frieza que esse colega se referiu a aplicação da atual legislação trabalhista. A situação é cruel para os trabalhadores brasileiros”, pontuou.

Em vigor desde 11 de novembro, a reforma trabalhista prometia aumentar o número de empregos, de acordo com o presidente ilegítimo, Michel Temer e sua base de aliados. Mas, Orlando ressaltou que não é isso que se vê. “Após a nova legislação trabalhista, só foram produzidos empregos precários. As condições de trabalho estão muito piores do que as que existiam anteriormente”, afirmou.

Segundo Orlando, a violação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi um presente de “grego” dado aos trabalhadores brasileiros. Ele ressalta a importância de se manifestar contra todos esses “absurdos”.

“Vamos dar as respostas a partir do 1º de maio [data em que se comemora o dia do trabalhador. Neste 1º de maio não temos nada a comemorar, com Temer no governo e o ataque a CLT”, ressaltou.

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