Orlando Silva por Najara Araujo/Câmara dos Deputados

A absurda situação do Brasil — soma de pandemia com o governo negacionista e inconsequente de Bolsonaro — tem levado milhões à morte e à fome. Um dos parlamentares mais contundentes na luta contra Bolsonaro é o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). Em suas redes sociais, nesta segunda-feira (5) e no final de semana, ele abordou questões envolvendo o caos do país e a necessidade de denunciar e pressionar para mudar o atual cenário catastrófico.

“Perdemos 66 mil brasileiros em março. A Covid já matou mais que todos os conflitos bélicos da história do país. Mas nada parece comover alguns. Cultos superlotados e festas clandestinas pelas cidades. É a celebração da morte, a ganância sem limites ou ambos?”, questionou nesta segunda-feira.

Sobre a decisão do ministro do STF, Nunes Marques, de liberar a realização de cultos religiosos e missas mesmo com o país vivendo seu momento mais grave da pandemia, Orlando colocou: “Os prefeitos, a quem incumbe enterrar os cadáveres, se contrapõem à decisão, monocrática e invasiva de competência, do ministro do STF. Quantas vidas podem ser perdidas para agradar Bolsonaro?”.

Orlando também comentou o agendamento, para a próxima quarta-feira (7), feito pelo presidente do STF, Luiz Fux, de sessão que vai decidir sobre a questão: “Espera-se que o pleno do Supremo reverta a sentença absurda que liberou aglomerações em igrejas no auge da pandemia”.

Em outra postagem nesta segunda-feira, Orlando destacou: “Escândalo! 19 milhões de brasileiros passaram fome em 2020;116 milhões de pessoas tiveram algum nível de insegurança alimentar, o que corresponde a 55% dos domicílios. Os números são de pesquisa da Rede Penssan. E o governo cortou o auxílio emergencial para menos da metade”.

O parlamentar também alertou para a gravidade do uso de medicamentos ineficientes e sem comprovação científica no combate à Covid-19. “As reações adversas à cloroquina cresceram 558% em 2020. A Anvisa já contabiliza ao menos 9 mortes por uso do “kit Covid”, promovido pelo grande especialista em absolutamente nada Jair Bolsonaro. Será que agora já podemos chamar esse elemento pelo nome certo? #BolsonaroGenocida”.

Por Priscila Lobregatte