ONU elege o secretário-geral António Guterres para um segundo mandato
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, tomou posse na sexta-feira (18) para um novo mandato, em sessão plenária da Assembleia-Geral e com isso permanecerá por mais cinco anos no cargo. A recomendação do Conselho de Segurança para sua recondução fora aprovada no último dia dia 8.
Guterres, ex-primeiro-ministro português, ao tomar posse prometeu trabalhar por um mundo melhor e “tornar possível o impossível”. Foram indicados oito candidatos, dos quais sete não tiveram apoio governamental.
O secretário-geral inicia seu novo mandato ainda sob a pandemia e propõe-se a trabalhar como um “intermediário honesto”, “um construtor de pontes” e a prosseguir em missões como a resposta a “riscos existenciais”, tais como Covid-19, a crise do clima, o meio ambiente, as desigualdades em escala internacional, os ataques aos direitos humanos, a segurança digital e a proliferação de armas nucleares.
Recentemente, na antecâmara da última cúpula do G7, na Inglaterra, o secretário considerou insuficiente a proposta de 1 bilhão de doses de vacinas contra a covid-19 prometidas pelos países mais ricos para impulsionar as campanhas de vacinação nas nações desfavorecidas.
Em Londres, há uma semana, antes de se deslocar para cúpula, Guterres defendeu a adoção de uma perspectiva de economia de guerra: “Precisamos reconhecer que estamos em guerra com um vírus”.