Por 187 votos contra apenas 3, a Assembleia Geral da ONU repudiou o bloqueio norte-americano a Cuba e aprovou a “necessidade de se pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.

Além dos Estados Unidos, votou contra a resolução o submisso governo de Israel. Em atitude de nítida bajulação à Casa Branca, a essa injustiça repudiada mundialmente, se incorporou o governo Bolsonaro.

A medida agressiva e intervencionista contra Cuba sempre foi rechaçada pelo governo brasileiro que é internacionalmente reconhecido por seu respeito à soberania e autodeterminação dos povos.

Agora, Bolsonaro faz o Brasil recuar de sua tradicional e histórica posição, votando isoladamente com EUA e Israel pela primeira vez em 28 anos.

Colômbia, Ucrânia e Moldávia se abstiveram.

Desde 1992, a Assembleia Geral da ONU tem aprovado com crescente maioria a resolução apresentada por Cuba e exigido assim o levantamento do criminoso bloqueio que os EUA impõem há 60 anos ao país.