O futebol, ainda que muitos digam que não, possui forte relação com a política. Um bom exemplo disso são as seleções da Itália e da Alemanha das décadas de 30 e 40. Os italianos, quando foram campeões, em 1938, possuíam um uniforme preto, em referência às milícias de Mussolini. Já os alemães carregavam a suástica em seu escudo. Ambas seleções saudavam com o gesto fascista no início de seus jogos.

Também no Brasil o futebol já cumpriu papel para governos autoritários de extrema direita. Em 1970, o governo militar se utilizou da conquista do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira para fortalecer a imagem do regime.

Hoje, há iniciativas dos clubes de futebol para combater o racismo, a lgbtfobia, o sexismo, a intolerância religiosa e outras formas de opressão. Vale destacar a importante criação do Núcleo de Ações Afirmativas, pela diretoria do Esporte Clube Bahia.

Assista.

 

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*Deputada estadual (PCdoB-BA) e secretária nacional de Combate ao Racismo do PCdoB

 

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