Para Márcio Jerry, as contas banidas pelo Facebook são mais uma prova das ilegalidades que envolvem o presidente e seus filhos
O vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA) classificou, nesta sexta-feira (10) como “gravíssima” a revelação de que um assessor diretamente ligado ao presidente Jair Bolsonaro foi apontado pelo Facebook como chefe do esquema de contas falsas nas redes sociais. Para o parlamentar, as contas banidas pela empresa americana são mais uma prova das ilegalidades que envolvem o presidente e seus filhos.
Por Nathália Bignon

“Nunca em nossa história um presidente da República tão envolvido com graves suspeitas de crimes como Jair Bolsonaro. Tá no topo de um esquema que envergonha as verdadeiras pessoas de bem de nosso Brasil. As milícias digitais com endereços revelados, dois dos quais com clara utilização de recursos públicos: gabinetes do Eduardo Bolsonaro e do presidente. Muito grave, gravíssimo”, disse Jerry, em suas redes sociais.

Gabinete do Ódio

Na última quarta (8), um levantamento feito pelo Laboratório Forense Digital do Atlantic Council, em parceria com o Facebook, citou Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial de Bolsonaro, como o responsável direto por parte dos ataques a opositores do presidente, como ao ex-ministro Sergio Moro e a integrantes de outros Poderes, e por difundir desinformação em temas ligadas à pandemia do novo coronavírus.

Além de Tércio, cinco ex e atuais assessores de legisladores bolsonaristas, entre eles um funcionário do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foram identificados como conectados à operação que investiga o uso de fake news e a rede de desinformação no Facebook e no Instagram.