Victoria Nuland distribuindo pãezinhos em Kiev aos apoiadores do golpe de 2014 que levou nazistas ao poder

“A Ucrânia tem instalações de pesquisas biológicas e, de fato, estamos bastante preocupados de que as forças russas estejam buscando tomar controle delas e por isso estamos trabalhando com os ucranianos sobre como prever que qualquer destes materiais de pesquisa caia nas mãos das forças russas se elas se aproximam”, declarou em depoimento do Senado norte-americano divulgado pela agência RT.

China e Rússia assinalaram que Washington destina 200 milhões de dólares para o desenvolvimento da rede de cerca de 30 laboratórios biológicos no país europeu.

Governos dos dois países exigem esclarecimentos sobre o que era relizado nestes laboratórios em cujo entorno a incidência de sarampo se elevou 100 vezes e a OMS considerou o país do mundo com maior risco de pólio. Também houve aumento de casos de tuberculose, rubéola e difteria. É de se perguntar se esses surtos foram causados por vazamento de substâncias, germes e vírus destes laboratórios ou se houve inoculação de vetores infecciosos em ucranianos, com ou em o consentimento das pessoas.

Victoria Nuland foi uma das figuras norte-americanas centrais ao golpe encabeçado por nazistas que teve a praça Maidan como epicentro. Ali, Nuland foi fotografada distribuindo pãezinhos aos integrantes das hordas golpistas. Também foi ela que nomeou por telefone o primeiro-ministro de um “governo kamikaze” que implementaria, além da perseguição a etnias não consideradas ucranianas puras, na visão dos supremacistas que chegavam ao poder, o programa de arrocho, corte de subsídios e privatizações no pacote do FMI.

Antes disso, como assistente de Dick Cheney, Victoria Nuland foi uma das mais entusiastas advogadas da invasão do Iraque.