Nivaldo Santana defende luta por futuro promissor para trabalhadores
O secretário sindical do PCdoB e vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, avaliou a conjuntura que vem sendo enfrentada pelos trabalhadores brasileiros em entrevista ao Portal Vermelho. Ele participa do 3º Conselho Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que reúne dirigentes sindicais em Brasília, nesta sexta e sábado (13 e 14), para debater um plano de ação e lutas para 2020.
Na opinião de Nivaldo, com o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro estamos vivendo “um período dramático para os trabalhadores e trabalhadoras”. Além do aprofundamento da crise econômica e da retração geral da economia, é grave o processo de desindustrialização e as altas taxas de desemprego.
“O governo tem adotado uma série de políticas que agravam bastante a situação do trabalhador e da trabalhadora brasileira. Medidas que precarizam o trabalho, que é temporário, intermitente, e agora uma carteira de trabalho verde e amarela que introduz um regime de trabalho que praticamente acaba com os direitos. Além disso, o governo também aprovou uma reforma da Previdência que dificulta o acesso à aposentadoria. E mesmo os que puderem superar essa verdadeira corrida de obstáculos vão receber menos, porque as fórmulas de cálculo tendem a rebaixar os proventos e pensões em todo o país”, sintetizou.
Contra isso, Nivaldo lembra que o movimento sindical tem se mobilizado.
“A CTB defende a unidade das centrais junto com os movimentos populares e com todas as forças democráticas e progressistas do nosso país”, destacou, defendendo que seja firmada uma agenda comum que combata as medidas “entreguistas, neoliberais e que restringem direitos da população”.
“O ano de 2020 vai ser importante. Além da luta de resistência é fundamental que os trabalhadores e trabalhadoras também se empenhem nas eleições municipais, que podem descortinar nova relação de forças no país. Com unidade, amplitude e muita luta podemos enfrentar e derrotar essa agenda e abrir um futuro mais promissor para os trabalhadores e trabalhadoras do país”, concluiu.
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