Nesta quinta-feira (30) o secretário de Saúde do Espírito Santo e membro do Comitê Central do PCdoB, Nésio Fernandes falou, em uma rede social, sobre suas preocupações com a pandemia de Covid-19 e a epidemia de influenza e sobre a forma irresponsável com que o governo Bolsonaro lida com tais questões.

A pandemia da Covid-19, à qual agora se sobrepõe a da gripe, disse, “é uma experiência histórica que revela a estatura dos políticos. Tem aqueles que preferem trabalhar, mobilizar esforços, expressar empatia, fortalecer o SUS e ser transparente. Tem outros que preferem palanque”, declarou.

Nésio salientou ainda que “o tempo da pandemia é o tempo dos maduros que discutem conteúdos, aprendem com dois anos de pandemia, percebem há muito o que fazer e que não acabou. Os maduros não fogem de sua mortalidade. Os imaturos se alimentam de egos inflamados, discutem rótulos e adoram o espelho”.

Ele também destacou que a diferença reside no fato de que os maduros “concentram esforços em trabalhar, gerir responsabilidades, responder ao escárnio e a dissimulação com fatos e verdades”, enquanto o imaturo “é moleque, birrento e pequeno. Cria cortina de fumaça em troca de assumir responsabilidades”.

O secretário pontuou ainda que “os maduros analisam cenários, decidem com base nas evidências disponíveis, comunicam claramente as decisões e o riscos, ampliam a rede assistencial, fortalecem a vigilância em saúde, buscam a unidade dos entes federados. Os outros mobilizam cabos eleitorais e não crescem”.

Por fim, Nésio disse estar “preocupado com o Brasil e o Espírito Santo”, mas que “não nos esmorecemos. Estamos revigorados”.

 

Por Priscila Lobregatte