Nésio Fernandes alerta para impactos da Ômicron no Brasil
O secretário de Saúde do Espírito Santo e membro do Comitê Central do PCdoB, Nésio Fernandes alertou, nesta quinta-feira (20), pelas redes sociais, para a disseminação da variante Ômicron da Covid-19. Ele destacou que, ao contrário da ideia corrente de que seria um vírus de menor impacto, sua força não deve ser subestimada.
“Não consigo considerar menor o impacto da ômicron, não são somente casos leves, não é uma variante ‘menos letal’. A dimensão de infectados elevou a média de óbitos no Brasil e afetará ainda mais a atividade econômica”, declarou Nésio. O secretário enfatizou ainda que “vivemos alto risco de comprometimento dos serviços essenciais”.
Nésio lembrou ainda que “em plena pandemia da Covid-19, agora na nova onda com a Ômicron, ainda temos uma epidemia de Influenza que persiste. É uma imprudência achar que ela não tem risco de se prolongar até março-abril de 2022, período sazonal das SRAGs [síndrome respiratória aguda grave] em grande parte das unidades federativas”.
Nesta quarta-feira (19), o mundo bateu recorde de diagnósticos de Covid-19, com 3,79 milhões em um único dia. O Brasil é o quinto país no ranking e teve 195 mil casos positivos e os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, com 979 mil casos, nesta mesma data. Os dados são do Our Wolrd in Data, projeto ligado à Universidade de Oxford que acompanha a doença em todos os países.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), na semana passada foram contabilizados 18 milhões de novos casos no mundo. “Não se engane, a Ômicron está causando hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão enchendo as unidades de saúde”, disse o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ele alertou ainda que o “aumento exponencial de casos, independentemente da gravidade das variantes individuais, leva a um aumento inevitável de hospitalizações e mortes”.
Não consigo considerar menor o impacto da ômicron, não são somente casos leves, não é uma variante “menos letal”.
A dimensão de infectados elevou a média de óbitos no 🇧🇷 e afetará ainda mais a atividade econômica, vivemos ALTO RISCO de comprometimento dos serviços essenciais. https://t.co/bwRT8MKioO
— Nésio Fernandes (@dr_nesio) January 20, 2022
Em plena pandemia da #COVID19, agora na nova onda com a #Omicron, ainda temos uma epidemia de Influenza que persiste, é uma imprudência achar que ela não tem risco de se prolongar até março-abril/22, período sazonal das SRAGs em grande parte das UFs.
— Nésio Fernandes (@dr_nesio) January 19, 2022
Por Priscila Lobregatte
Com agências