Neonazistas rompem cessar-fogo nos corredores humanitários em Mariupol
Os integrantes do neonazi Batalhão Azov, encastelados na cidade de Mariupol no Donbass, seguem atirando sobre os corredores humanitários, apesar do cessar-fogo temporário anunciado pelo Ministério da Defesa da Rússia neste sábado (dia 5), e da abertura destes corredores, conforme acordado na segunda rodada de negociações entre delegações da Ucrânia e da Rússia.
Como resultado desta sabotagem, poucas pessoas conseguiram sair da cidade. Ao que tudo indica a intenção dos neonazis é fazer dos moradores de Mariupol escudo humano contra a entrada das forças populares da república do Donetsk.
O líder da República do Donetsk, Denis Pushilin, denuncia que uma casa em Mariupol foi explodida e que há 200 pessoas sob os escombros. As forças russas estacionadas na região também sofreram tiros.
Os do bando Azov são responsabilizados: “a explosão aconteceu imediatamente depois do anúncio de estabelecimento de um corredor humanitário que começaria a funcionar à 10:00 da manhã, hora de Moscou”.
As lideranças do Donetsk levantam também a suspeita de que as autoridades ucranianas também estão coniventes com não implementação do cessar-fogo em Mariupol.
O líder do Donetsk, onde fica a cidade de Mariupol, assinalou que “o plano de liberação da cidade segue sendo uma questão pendente, já que existe risco para as pessoas e, que o processo de libertação da cidade seja mais difícil”.
O presidente russo, Vladimir Putin, denuncia que há dificuldades na evacuação dos civis pois as forças locais “não deixam ninguém saír para usar as pessoas como escudo humano”.
Putin destacou ainda que quando o governo da Ucrânia pediu a habilitação de corredores humanitários para a saída da população isso foi prontamente atendido. “Sem dúvida, os nossos militares reagiram imeditamente incluindo com a suspensão dos combates”.
Mas, infelizmente, prossegue Putin, “as forças ucranianas não deixam ninguém sair”.
“Quem são essas pessoas? Neonazis com certeza”, finalizou.
Sin embargo, el representante oficial de la Milicia Popular de Donetsk, Eduard Basurin, aseveró que hasta ahora solo 17 personas, entre ellos niños han logrado salir de la ciudad de Mariúpol a través del corredor humanitario.