O vírus à solta nos encontros com Trump na Casa Branca | Foto: CNN

A campanha caracterizada pelo negacionismo – com a rejeição ao uso da máscara, como preventivo contra a disseminação do vírus Covid-19, como símbolo do menosprezo pela pandemia – apresentou esta semana a rebordosa: pelo menos seis integrantes da cúpula da campanha estão acometidos da doença.

Em uma gestão cujo descalabro já ceifou 210 mil vidas de norte-americanos, as reuniões na Casa Branca – que passou a ser um dos locais mais apavorantes para trabalho nos Estados Unidos – eram caracterizadas pelo não uso de máscara entre os participantes dos encontros, particularmente os que têm ocorrido com Trump no Salão Oval.

Agora, já é notícia que diversos participantes de encontros nas últimas semanas com o presidente (como as reuniões preparatórias para o fiascoso debate com o oponente Joe Biden, além do evento de apresentação da precipitada candidata de Trump a ocupar a vaga da recém-falecida, juíza Ginsburg, campeã da luta por direitos civis e humanos), testaram positivo para o vírus: Bill Stepien, gerente de campanha, Kellyanne Conway, assessora de Trump, Hope Hicks, assessora de relações públicas do presidente, a diretora executiva do comitê do Partido Republicano, Ronna McDaniiel, os senadores Mike Lee, do Estado de Utah e Thom Tillis, do Estado da Carolina do Norte.