Os movimentos social, sindical e estudantil foram às ruas de São Paulo nesta terça-feira (20) – dia de mobilização e pressão para que o Congresso Nacional restitua o auxílio emergencial em valor decente enquanto perdurar a pandemia de Covid-19. Grandes faixas com as palavras de ordem “Auxílio Emergencial de R$ 600!”, “Vacina Já!” e “Fora, Bolsonaro!” foram instaladas em pontos estratégicos da cidade.

Os “faixaços” foram organizados por Umes, Facesp, CTB, JPL, UJS, UBM, Unegro, Upes, MDM, UNE e CMB. As entidades defendem a manutenção dos critérios originais do auxílio emergencial, que beneficiou mais de 60 milhões de brasileiros em 2020. Além disso, cobram a aceleração da campanha de vacinação contra a Covid-19.

Os protestos foram pacíficos e não formaram aglomerações. Em vez de atos massivos, os movimentos promoveram ações em todas as regiões da cidade, priorizando locais públicos como grandes corredores, avenidas e estações de ônibus, Metrô e trem (CPTM). No Viaduto Paraíso, houve panfletagem. A próxima manifestação está prevista para o dia 30 de abril.

Outra ação proposta para os próximos dias é uma audiência do Fórum das Centrais Sindicais e dos movimentos sociais presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, além de líderes partidários. Na ocasião, as entidades, apoiadas por um grupo de 16 governadores, cobrarão a volta do auxílio emergencial de R$ 600.