O movimento “Direitos Já – Fórum da Democracia” formou um Conselho Político reunindo 14 partidos e decidiu promover atos e manifestações contra os atentados do governo Bolsonaro à democracia e aos direitos do povo brasileiro. O encontro aconteceu na segunda-feira (10), em São Paulo.
A primeira manifestação será em defesa da Educação, contra os desatinos do ministro Abraham Weintraub à frente da pasta, que acontecerá em São Luís (MA), no dia 30 de março.
O Conselho é coordenado pelo sociólogo Fernando Guimarães. O movimento deverá elaborar manifestos e atos com o objetivo de ampliar a frente em defesa da democracia.
Veja os partidos e seus representantes:
PSDB – senador suplente José Aníbal (SP) e o ex-ministro Clóvis Carvalho (SP);
Novo – deputado federal Vinícius Poit (SP) e a suplente de deputada estadual Mônica Rosenberg (SP);
PSD – Ricardo Patah (SP), membro da executiva nacional;
Rede Sustentabilidade – o porta-voz nacional Pedro Ivo (DF) e a Duda Alcântara, porta-voz na cidade de São Paulo;
PTB – senador Armando Monteiro (PE);
Solidariedade – ex-deputado estadual Ramalho da Construção (SP);
Podemos – Ricardo Calciolari, presidente da Fundação do partido;
Cidadania – presidente municipal de São Paulo, Carlos Fernandes, e a vereadora Soninha Francine (SP);
PV – José Luiz Penna, presidente nacional, e o ex-presidenciável Eduardo Jorge;
PDT – presidente municipal de São Paulo, Antonio Neto, e o membro da executiva municipal Ricardo Pisani;
PSB – vereador de São Paulo, Eliseu Gabriel;
PCdoB – vice-presidente nacional, Walter Sorrentino, e o secretário estadual de Relações Institucionais, Rodrigo Carvalho;
MDB – deputado federal Raul Henry (PE);
PT – vereador Eduardo Suplicy e o ex-vereador Nabil Bonduk, ambos de São Paulo.
O ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, que não está ligado a nenhum partido, também esteve na reunião.
Segundo Fernando Guimarães, a manifestação em São Luís será “em defesa da educação. É inaceitável que a condução da área fique nas mãos de um ministro da ideologia”.
O primeiro ato do “Direitos Já” foi realizado em setembro, no Tuca – Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e contou com a presença dos ex-governadores Ciro Gomes (PDT), do Ceará, e Marcio França (PSB), de São Paulo, do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) e da vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PCdoB).
Na ocasião, o PT decidiu por não participar da frente contra Bolsonaro pela não inclusão na pauta do encontro a defesa da soltura do ex-presidente Lula, que estava preso em Curitiba (PR).