Mísseis russos destroem fábrica de foguetes usados por Kiev
As Forças Armadas da Rússia destruíram, com um ataque de mísseis de alta precisão, a fábrica de mísseis ucraniana Artem, em Kiev.
O disparo, realizado no domingo (26), não destruiu infraestruturas civis da cidade, visto que os quatro mísseis lançados pela Rússia atingiram o alvo.
A fábrica Artem, localizada no subúrbio da cidade de Kiev, produzia a munição utilizada pelos Lançadores Múltiplos de Foguetes (MLRS) do Exército ucraniano.
Os mísseis MLR têm sido muito usados contra alvos civis em cidades de Lugansk e Donetsk liberadas de milícias neonazis ucranianas através de ação conjunta de tropas russas e forças populares das duas repúblicas que se rebelaram contra a ação discriminatória imposta pelo regime de Kiev.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que a Ucrânia usou 10 mísseis de defesa antiaérea para tentar impedir a destruição da fábrica, mas falhou.
Segundo a Rússia, “o regime de Kiev fez tentativas de interceptar mísseis russos de alta precisão por meio de armas antiaéreas instaladas na cidade. As tropas ucranianas dos sistemas de mísseis antiaéreos S-300 e Buk-M1 usaram mais de 10 mísseis”.
Os russos ainda falaram que os mísseis S-300 e Buk-M1 ucranianos podem ter se atingido mutuamente durante a defesa.
Na segunda-feira (27), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de ter atacado um shopping, em Kiev, com mais de mil civis dentro.
As filmagens mostram, no entanto, pouquíssimos carros parados no estacionamento do shopping, o que não condiz com a afirmação do Zelensky. Foram confirmadas 11 mortes. Até agora, não houve um posicionamento por parte da Rússia.
Em Donetsk, região ao leste da Ucrânia que pedia, desde 2014, autonomia e agora se reconhece como uma república independente, o governo ucraniano tem realizado diversos ataques contra alvos civis.
Na segunda, o governo da República Popular de Donetsk informou que os ataques ucranianos mataram três civis.
Os bombardeios realizados pelo governo de Kiev durante a guerra atingiram hospitais, lojas, shoppings e outros alvos civis sem que houvesse nenhum alvo militar próximo. Alguns casos foram verificados e registrados pela jornalista independente Eva Bartlett.