Ministério da Defesa peruano reitera “respeito à vontade das urnas”
O Ministério da Defesa do Peru rejeitou, nesta quarta-feira (9), as provocações que, nas últimas horas, têm sido lançadas nas redes sociais, pedindo que as Forças Armadas intervenham no processo eleitoral que está caminhando ao resultado final na apuração do segundo turno das eleições presidenciais.
Ressaltando, em comunicado oficial, que as Forças Armadas “estão subordinados ao poder constitucional”, a pasta da Defesa lembrou aos que nas redes sociais solicitaram uma intervenção das Forças Armadas “em questões puramente eleitorais ou políticas”, que são pedidos “inadequados em uma democracia “.
“Compromisso com a constituição”
“O Ministério da Defesa e as instituições armadas reiteram seu compromisso com a Constituição, a democracia e o princípio de neutralidade assumido pelo Governo de Transição e Emergência. Da mesma forma, reafirmamos o compromisso de respeitar a vontade dos cidadãos expressa nas urnas em 6 de junho “, sublinhou.
Por isso, exortaram “a todos os peruanos a respeitar os resultados do processo eleitoral e a trabalhar juntos para fortalecer a democracia e promover o desenvolvimento do país”.
Desde que Castillo ultrapassou Fujimori na contagem, a candidata do partido Fuerza Popular vem lançando denúncias de irregularidades durante o processo eleitoral, declarações que foram rejeitadas pelo Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, cujo presidente, Jorge Salas, lamentou o “desfavor” à democracia “ao falar de fraudes que não existem”