Os protestos contra o governo Bolsonaro começaram logo pela manhã deste sábado (2) em algumas regiões do país. Estão marcados mais de 320 atos em 308 cidades brasileiras e em 18 diferentes países.

As manifestações são organizadas por entidades dos movimentos sociais, pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, pelas centrais sindicais, movimentos, estudantil e de juventude, de luta por moradia, movimento negro, de mulheres e LGBTQIA+, além da adesão de mais de 20 partidos políticos de oposição ao governo Bolsonaro. PCdoB, PT, Psol, PDT, PV, PSB, PSD, DEM, MDB, PCB, PCO, PL, PSDB, PSL, PSTU, Rede, Solidariedade Podemos, Cidadania e UP se uniram para organizar esses atos.

A militância do PCdoB foi às ruas neste sábado (2) com faixas, cartazes e palavras de ordem na jornada de lutas com o lema pedindo o impeachment de Jair Bolsonaro, mas também com bandeiras contra as privatizações do patrimônio brasileiro, o aumento da energia, do gás de cozinha, por mais vacinas contra a Covid-19 e pela geração de empregos, entre outras bandeiras.

Pernambuco

Na capital, Recife, milhares de manifestantes se reuniram no centro da cidade nesta manhã com faixas e cartazes pedindo o impeachment do presidente. A concentração começou por volta das 10 horas na Praça do Derby, área central da capital pernambucana, de onde saíram em passeata, em direção à Ponte Duarte Coelho, onde chegaram por volta das 13 horas. Os participantes do ato também protestaram contra proposta de reforma administrativa do setor público, mas também cobraram mais empregos e vacinas contra a Covid-19, além de comida para a população. Eles também levantavam bandeiras do Brasil e de movimentos sociais.

Estiveram presentes no ato a presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos; o senador Humberto Costa (PT); o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT); o deputado estadual João Paulo (PT) e as vereadoras de Recife, Cida Pedrosa (PCdoB) e Liana Cirne (PT).

A presidenta do PCdoB Luciana Santos participou do ato e ainda fez um vídeo convocando à militância às ruas neste sábado (2). “Aqui estamos com o coração vermelho, mas com a bandeira verde e amarela, pois essa bandeira é nossa, o Brasil é nosso” junto todos àqueles que defendem um projeto de nação, afirmou.

Confira abaixo as imagens:

(Fotos: Lu Rocha e Pedro Caldas)

Segundo a dirigente, é preciso estar as ruas para “denunciar essa catástrofe que é esse governo Bolsonaro. Governo que além de praticar crime de lesa pátria porque entrega o patrimônio brasileiro, ele ainda retira direitos como nunca antes na história desse país”, frisou.

Luciana disse ainda que o protesto de hoje “é contra a perda de 600 vidas perdidas neste país e para dizer que o governo Bolsonaro além de negacionista é incompetente e, agora, eivado de denúncia de corrupção em torno da vacina”.

“Estamos cada vez mais próximo, de derrotar o governo Bolsonaro, é desmascarar, isolar e derrotar e por isso precisamos da frente ampla e de todos às ruas! Para poder garantir a manifestação daqueles que querem o Brasil com esperança, com inclusão social e com crescimento”, ressaltou a presidenta do PCdoB

Luciana disse ainda que participa na parte da tarde da manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, “com  uma frente amplíssima”.

O líder do PCdoB na Câmara, deputado federal, Renildo Calheiros (PCdoB-PE) – camisa amarela abaixo – também esteve presente no ato e afirmou que Bolsonaro está destruindo o Brasil, afundando o país com a volta da inflação, com a carestia e a alta dos preços e que é preciso mudar o rumo que o Brasil está tomando. “O Brasil é um país muito rico, mas é um país muito desigual, com muita injustiça social. Enfrentar as mazelas da sociedade brasileira é responsabilidade nossa. Precisamos devolver as pessoas a esperança. Precisamos devolver ao Brasil a possibilidade de as pessoas terem uma vida melhor, com dignidade, com distribuição de renda.”

(Foto: Thiara Milhomem)

 

Bahia

O PCdoB na Bahia voltou às ruas de diversos municípios do estado, na manhã deste sábado (2), para reafirmar a defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, em um movimento que, cada vez mais, tem ganhado adesão de partidos e outras organizações da sociedade. Em Salvador, o ato acontece no centro, com saída da praça do Campo Grande.

(Foto: Lucas de Matos)

A militância comunista da capital, Salvador, levou uma faixa que pede o impeachment de Bolsonaro e defende o Socialismo como uma alternativa à crise que o país vive. “Com o governo desastroso de Bolsonaro, o país está indo para o buraco. O povo, para a fome, comendo osso. Ninguém aguenta mais”, disse o presidente do PCdoB-BA, Davidson Magalhães.

(Foto: Ascom Dep. Alice)

Segundo a deputada federal Alice Portugal, os protestos que acontecem no país são um grito democrático que pretende, antes de tudo, eliminar as punições impostas ao povo por Bolsonaro e repavimentar a democracia no país. “Precisamos tirar esse governo, [o ministro da Economia] Paulo Guedes e a mentira do Palácio do Planalto. Chega de ódio e de guerra cultural!”, defendeu.

(Foto: Lucas de Matos/Ascom Dep. Daniel)

O também deputado federal baiano Daniel Almeida (foto acima) explicou que o novo ato representa uma unidade nacional ‘contra tudo de atrasado que representa Bolsonaro’. “Não é uma manifestação isolada, é uma manifestação do povo que não aguenta mais Bolsonaro, a sua destruição, a fome, as mortes que continuam, a negligência criminosa no enfrentamento à pandemia”, pontuou.

A deputada estadual Olívia Santana (BA) ainda acrescentou que o PCdoB permanece firme na luta contra o governo Bolsonaro porque compreende os danos que estão sendo causados ao povo e também porque defende um Brasil diferente, com inclusão e dignidade. “Nós não queremos armas. Queremos vacina, educação decente e um país que a gente possa se orgulhar”, disse. A presidenta da Unegro, Ângela Guimarães também participou da manifestação de Salvador.

(Selfie Olívia Santana – acervo perfil redes sociais)

Piauí

Na capital, Teresina, a manifestação ocorreu pela manhã com participantes do ato fazendo a crítica ao número elevado do desemprego e da fome. Movimentos sociais e estudantis, representantes sindicais e partidos políticos organizaram o evento contra o governo Bolsonaro. A concentração teve início às 9 horas na praça Rio Branco e o ato seguiu por ruas do Centro da capital.

Confira as fotos:

O presidente do PCdoB do Piauí, José Carvalho Rufino esteve presente com outras lideranças políticas e representantes do movimento social. (Foto: Antônio Araújo)

Fotos: Antônio Araújo/PCdoB PI

 

Pará

Em Belém, a concentração pelo Fora Bolsonaro começou por volta das 8h30 no bairro São Brás de onde milhares de manifestantes saíram em caminhada para a praça da República, no centro da capital. A principal pauta do movimento foi a reforma administrativa, principalmente contra a ‘PEC 32’, a chamada ‘PEC da Rachadinha’, que propõe o fim do concurso público.

E mais uma vez a militância do PCdoB Belém esteve nas ruas da capital paraense. “O povo brasileiro não suporta mais os ataques desse famigerado desgoverno que sucateia a educação, precariza a saúde em tempos de crise sanitária mundial, um desgoverno que adotou uma política econômica que eu encarece os combustíveis e acarreta aumentos abusivos dos itens básicos a sobrevivência! O Brasil não aguenta mais! E a tarefa primordial dos comunistas é derrubar Bolsonaro, o bolsonarismo e a extrema-direita que serve ao grande capital!”

O presidente estadual do PCdoB-PA, Jorge Panzera e o secretário estadual de Comunicação do Partido-PA, Moisés Alves Souza, estiveram junto à militância em Belém no protesto de oposição ao governo Bolsonaro. (foto acima)

Confira mais imagens aqui.

No estado também aconteceram manifestações nos municípios de Altamira, Bragança, Baião, Cametá, Castanhal, Marabá, Parauapebas, Santarém, Tracuateua, Santarém (Curuai) e Tucuruí.

Espírito Santo

Em Vitória, o ato contra o governo genocida de Bolsonaro reuniu, neste sábado (2), partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e movimentos estudantis em frente a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na avenida Fernando Ferrari, por volta das 14h30.

Da universidade, eles seguem em caminhada por avenidas da capital capixaba em direção ao ponto final do trajeto: a sede da Secretaria Estadual de Educação (Sedu), na avenida Vitória.
Munidos de faixas e bandeiras, os manifestantes reivindicam melhorias no auxílio emergencial e ampliação da vacinação contra a Covid-19.

A brigada Arildo Valadão participou do Fora Bolsonaro em Vitória. Dirigentes do PCdoB, CTB e UJS presentes.

Rio Grande do Sul

Os comunistas também marcaram presença em atos pelas cidades gaúchas neste sábado pelo Fora Bolsonaro. Em Porto Alegre, o ato teve início às 15 horas, com concentração no Largo Glênio Peres, no Centro, e caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares. Com faixas e cartazes, a militância do PCdoB se uniu à de outros partidos e movimentos sociais, reforçando a luta pela frente ampla em defesa da vida, da democracia e do Brasil, contra Bolsonaro, a fome, a miséria, o desemprego, a carestia e denunciando o descaso e a irresponsabilidade do governo federal que agravou a pandemia, levando à morte de quase 600 mil pessoas até o momento. 

“Neste momento, não podemos vacilar. É necessário construir a frente ampla pela democracia para isolar e derrotar Bolsonaro. Esta é a tarefa central de todos que acreditam na vida, na democracia, na humanidade, no futuro. É preciso derrotar o bolsonarismo, esse pensamento fascista da direita, negacionista, genocida, que está matando o povo brasileiro”, disse o presidente do PCdoB-RS, Juliano Roso durante o ato em Porto Alegre. 

O PCdoB também esteve presente em manifestações, entre outras cidades gaúchas, Erechim, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Canoas e Santa Maria. 

Foto: Izah/PCdoB-Porto Alegre

Foto: Eriane Pacheco/PCdoB-Porto Alegre

Foto: Eriane Pacheco/PCdoB-Porto Alegre

Foto: Marisane Odorizi/PCdoB-Porto Alegre

Fotos: @josielrodrs/@lucas_ds  / @ujs_brasil

Foto: PCdoB-Bagé

Foto: PCdoB-Canoas

Foto: Facebook Eremi Melo/Caxias do Sul

Foto: PCdoB-Erechim

Foto: PCdoB-Passo Fundo

Foto: PCdoB-Pelotas

Foto: PCdoB-Santa Maria

Paraná

A militância do PCdoB também esteve presente em atos por algumas das principais cidades paranaenses, pedindo Fora Bolsonaro e defendendo a vida, a democracia e por medidas contra o desemprego, a fome e a miséria. Em Ponta Grossa, o ato teve início por volta das 16 horas na Praça Barão de Guaraúna (Igreja dos Polacos). Em Londrina, o protesto ocorreu no Calçadão em frente ao Ouro Verde a partir das 15 horas e o PCdoB também esteve em manifestações em Paranaguá e Pinhais. 

Foto: PCdoB-Ponta Grossa

Foto: PCdoB-Londrina

Foto: PCdoB-Londrina

 

Foto: PcdoB-Paranaguá

Foto: PCdoB-Pinhais

Rio de Janeiro

A capital carioca registrou uma imensa manifestação na manhã deste sábado (2). O protesto teve como principais bandeiras as críticas à política econômica e o impeachment de Bolsonaro. O ato, organizado por partidos de oposição e entidades sindicais, começou por volta de 10h30 no Centro da capital fluminense, nas proximidades da Igreja da Candelária.

A primeira a fazer pronunciamento no palco foi a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Emocionada pela grande manifestação na Cinelândia, Jandira disse: “Esse sempre foi o palco da democracia no Rio de Janeiro”, ressaltou.

A parlamentar saudou o respeito de todos os manifestantes que usavam máscaras e lembrou que ainda vivemos em tempo de pandemia. “ Essa aqui é uma manifestação que defende a vida, que se preocupa com a vida. É uma emoção estar neste palco em frente a placa com o nome da ex-vereadora assassinada Mariele Franco”.

Neste sentido, Jandira saudou também ainda “todas as mulheres que se colocam nas ruas e na luta neste momento no país”.

O PCdoB esteve presente no ato no Rio de Janeiro com uma delegação representativa, no palco, a deputada estadual do PCdoB, enfermeira Rejane e a vereadora de Niterói, Valquíria. Segundo Jandira, “duas mulheres negras que são atravessadas diariamente pelo racismo”.

Participou também, o presidente estadual do PCdoB-RJ, Batista Lemos. “É uma honra imensa abrir esse bloco com uma frente ampla e representativo e que estão cada vez mais se unindo contra Bolsonaro. Essa imensa manifestação! Essa manifestação demonstra a nossa indignação contra a fome, contra o aumento do desemprego, contra a discriminação e o preconceito.” São 600 mil vidas perdidas neste país, contra a privatização da Petrobras, que faz aniversário amanhã e que está sendo entregue pela ganância do capital financeiro, nós temos a responsabilidade de cuidar do nosso patrimônio”, disse Jandira.

A parlamentar avisou que seguiria para o ato na capital paulista para participar da grande manifestação ao lado de outras lideranças políticas e sociais do PCdoB. O ato de São Paulo será o ato nacional pelo Fora Bolsonaro.

Foto: Vitor Vogel

Assista o vídeo neste link com a íntegra do seu pronunciamento e de outras lideranças do PCdoB no Rio.

Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande, a militância comunista também engrossou o protesto contra Bolsonaro. O ato teve início por volta das 9 horas, na Praça do Rádio Clube, com caminhada pelas ruas do centro. O ato reuniu diversos partidos e movimentos sociais. 

Fotos: Facebook Renato Pires de Paula

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, os manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital mineira, por volta das 15 horas. Munidos de cartazes com palavras de ordem contra o governo Bolsonaro e sua política desastrosa para o Brasil e pedindo o impeachment do presidente.

Alguns ainda lembraram o escândalo envolvendo o plano de saúde Prevent Sênior e a frase dita pela advogada dos médicos na CPI, Bruna Morato, que seria o lema da empresa: “óbito também é alta”.

Além de representes do movimento social, o presidente estadual do PCdoB, Waldson Ribeiro (imagem ao lado), também participou do ato, fez críticas ao governo Bolsonaro e saudou a militância comunista presente no ato. “Até a vitória, Fora Bolsonaro”, gritou Wadson do alto do carro de som.

Em BH – Fotos: Carol Custódio

Foto: Carol Custódio

Milhares de manifestantes continuaram nas ruas na noite deste sábado (2) em Belo Horizonte. Imagem da Avenida Afonso Pena.

Distrito Federal

Em Brasília, capital federal, a manifestação teve início na tarde deste sábado (2). A concentração aconteceu no vão em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios.  As pessoas carregam cartazes e faixas contra Bolsonaro.

Representando o PCdoB, o dirigente do partido no DF, João Vicente Goulart falou do significado deste ato. “Este dia será memorável no sentido da união de todas as forças populares”.

“O PCdoB que cumprirá 100 anos de tarefas pela democracia brasileira estará junto com os trabalhadores. Nós haveremos de tirar Bolsonaro pelo sim e pelo não, para que possamos recuperar o nosso país para fazermos a reforma agrária, tributária e educacional, discursou no carro do som.

“Neste momento lembremos sempre daqueles que tombaram pelo caminho da democracia. Lembremos daqueles que lutaram depois do A-5, daqueles que lutaram contra o sistema totalitário”, disse o dirigente.

“Hoje quero lhes dizer que o PCdoB estará junto às forças populares e dará o sangue para libertar não só o Distrito Federal, mas para liberar o Brasil junto a todos os trabalhadores e todos aqueles que tem fome. O Brasil é de todos e não daqueles que exploram o povo brasileiro!”, enfatizou Vicente Goulart.

 Foto: Scarlett Rocha/@scarlettrphoto (drone)

Rondônia

Em Porto Velho, manifestantes contrários ao governo se reuniram na Praça das Três Caixas D’Água, às 15 horas. Entre as pautas, estavam o impeachment de Bolsonaro, a defesa da democracia e críticas às altas nos preços dos alimentos.

O ato, convocado por movimentos estudantis, sociais e partidos políticos, aconteceu de forma pacífica e seguiu todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.

Sergipe

Na capital Aracaju, a concentração aconteceu por volta das 14 horas, no Bar da Draga, situado no Bairro Coroa do Meio, de onde os manifestantes saíram em caminhada pela Zona Sul da capital até a Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, onde encerram a manifestação por volta das 18 horas. Os participantes usavam máscaras e levantavam bandeiras pedindo a saída de Bolsonaro e a favor da vacina.

O ato reuniu representantes de entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais.

Confira as imagens abaixo:

São Paulo

O ato nacional da campanha Fora Bolsonaro reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo. Movimentos sociais, sindicais e lideranças políticas estiveram presentes na maior manifestação do país.

Foto: Reprodução/TV Globo

A concentração ocorreu no início da tarde deste sábado (2) com carros de som em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segundo informações da Engenharia de Tráfego da cidade pelo menos 10 quarteirões que estavam ocupados por manifestantes.

Fotos: Eduardo Metroviche

A militância do PCdoB e dirigentes do Partido no estado estiveram presentes na manifestação, assim como a presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos que participou da manifestação pela manhã no Recife e a deputada federal do PCdoB-RJ, Jandira Feghali que esteve presente mais cedo no Rio.

A ex-deputada do PCdoB-RS, Manuela d’Ávila também participou do ato em São Paulo, ao lado do deputado federal (PCdoB-SP), Orlando Silva que também fez uso da palavra no ato.

Segundo o parlamentar, este sábado é histórico pois lembra a grande manifestação do dia 25 de janeiro de 1984 que foi o início “de uma longa jornada, da campanha das Diretas Já. Sacudiu o Brasil e enterrou a ditadura militar”, recordou.

Orlando saudou ainda a construção popular representada nos atos pelo Brasil que “aglutina muitas lideranças sociais e políticas com um único objetivo, garantir a democracia do Brasil”, disse.

Para ele, o ato representa um marco na luta para colocar fim ao governo de Bolsonaro. A frente ampla está nas ruas do Brasil unindo todos em defesa da democracia e pelo Fora Bolsonaro”.

Solidariedade

“Vamos juntar o nosso povo, quem defende a democracia, quem tem compromisso com os direitos dos trabalhadores”. O parlamentar defendeu ainda a solidariedade às vitimas da Covid-19, ao grande número de “desempregados vítimas de Bolsonaro”.

“O PCdoB nunca vacilou na defesa do Brasil e da democracia!, bradou Orlando. Confira o vídeo aqui.

Manuela d’Ávila também fez seu pronunciamento no ato na Paulista. “Hoje no Brasil inteiro as pessoas saíram as ruas para dizer que nós tomaremos à vitória”. Ela fez uma homenagem às vítimas da pandemia e suas famílias. Fez críticas à política genocida e também da condução econômica do governo Bolsonaro.
“Nós temos a responsabilidade de contar e recontar a história do Brasil por todos aqueles que não estão mais aqui. E é por isso que, por diferentes caminhos, todos, com as nossas cores, com as nossas bandeiras e nossas causas estivemos nas ruas hoje lutando contra a política genocida de Bolsonaro. Não podemos esperar 2022!”, disse Manuela. Confira o vídeo.
Ao lado de Manuela no carro de som, a presidenta do PCdoB, Luciana Santos também falou na Paulista. Saudou a presença dos comunistas e dirigentes do Partido, como o vice-presidente Walter Sorrentino e o presidente do PCdoB-SP, Rovilson Brito e a chegada da deputada Jandira. “Estou aqui com os camaradas e amigos nesta grande marcha para derrotar Bolsonaro”, aclamou Luciana.

A dirigente falou do significado do momento histórico que representa a união de amplas frentes e forças em defesa da democracia e contra o governo autoritário de Bolsonaro. A indignação de todos contra carestia.

Luciana também reverenciou a articulação política da bancada federal do PCdoB que foi, segundo ela, “gigante no Congresso Nacional que aprovou a federação”.

Para a presidenta do PCdoB, a manifestação deste sábado (2), é um “exercício que estamos fazendo hoje com a frente ampla” e que precisa ganhar mais força, amplitude, fôlego e adesão.

 

Por Eliz Brandão

Colaboração: Bárbara Luzan e Priscila Lobregatte

 

Matéria com informações inseridas ao longo do dia.

 

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