Os metroviários de São Paulo decidiram aderir à greve geral do dia 14 contra a reforma da Previdência. A decisão foi tomada em assembleia da categoria na quinta-feira, na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
“Se aprovada, a PEC 6/2019 tornará a aposentadoria um sonho impossível para a grande maioria da população. Por isso, é necessário aderir à paralisação”, diz o sindicato.
A mobilização para a greve geral organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, que cresce a cada dia, já conta com a adesão de diversas categorias profissionais em todo o país, como metalúrgicos, professores, comerciários, petroleiros, bancários, trabalhadores da construção civil, das áreas de saúde, saneamento e funcionários públicos, entre outros. No setor de transportes, motoristas e cobradores de ônibus já definiram pela adesão à greve, além de aeroviários e aeroportuários. Nesta sexta (7), os trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também vão se reunir para decidir se param no dia 14.
Quanto à participação dos trabalhadores das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são operadas pela iniciativa privada, a assembleia decidiu que o sindicato deve se empenhar para que estes trabalhadores também participem do movimento.
Na quinta-feira, 13 de junho, os representantes dos trabalhadores devem se reunir novamente em assembleias para definir os detalhes da paralisação e atos de protesto, que deve reunir sindicatos de outras áreas em todo o Brasil.