Marcivânia repudia falta de doses: não queriam vacina, mas propina
A deputada federal Professora Marcivânia (PCdoB-AP) comentou, por meio de suas redes sociais, nesta segunda-feira (26), a falta de vacinas em pelo menos oito capitais brasileiras, situação que levou à suspensão da imunização pela primeira dose nessas cidades, prejudicando o andamento da proteção à população frente à Covid-19.
“A questão é: não deram prioridade, pois não queriam vacinas, queriam era propinas. Sem vacinação rápida a retomada vai demorar ainda mais”, disse a parlamentar, em alusão às várias denúncias envolvendo possiblidade de compra irregular e superfaturada de imunizantes pelo governo Bolsonaro, conforme investigações da CPI da Covid no Senado.
Segundo informações colhidas pelo consórcio de veículos da imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde, até o momento pouco mais de 44% dos brasileiros receberam a primeira dose; apenas 17% foram imunizados com as duas doses.
A suspensão foi noticiada pela mídia neste final de semana. Campo Grande, Vitória, João Pessoa, Salvador, Florianópolis, Maceió, Belém e Rio de Janeiro paralisaram a imunização por falta de doses. Neste domingo (25), o Ministério da Saúde informou que fará o envio de doses para aos estados e aio Distrito Federal.
De 5 a 7 capitais do País anunciam que poderão interromper o seu cronograma de vacinação por atraso na entrega das vacinas.
A questão é: não deram prioridade, pois não queriam vacinas, queriam era propinas.
Sem vacinação rápida a retomada vai demorar ainda mais.— Profª Marcivânia (@profmarcivania) July 26, 2021
Por Priscila Lobregatte
Com agências