A deputada federal Professora Marcivância Flexa (PCdoB-AP) foi enfática ao cobrar medidas concretas durante reunião com o ministro da Saúde, Nelson Teich nesta quinta-feira (8). Ela ressaltou ao ministro que o Amapá tem apenas dois médicos intensivistas e muitas carências de infraestrutura que precisam ser resolvidas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

“A situação é grave no Amapá. Estamos enfrentando um colapso do sistema laboratorial. Não temos mais insumos ou kits reagentes”, relatou a deputada federal, que também afirmou que entre os testes que o estado ainda consegue fazer, 78% dão positivo para covid-19. E sem mais testes não é possível acompanhar a evolução do número de casos no estado.

Até esta quinta-feira (7), o Amapá contava 2199 casos confirmados e 61 óbitos causados pelo novo coronavírus. Marcivânia ressaltou que apesar de seu estado ter 0,4% da população brasileira, responde por 1,63% dos casos, o que mostra alta incidência.

“Nós temos apenas dois médicos intensivistas. Precisamos de 20 médicos intensivistas. Precisamos de medicações sedativas, assessórios para respiradores mecânicos e precisamos de EPIs para proteger os nossos profissionais, não só da saúde, mas das pessoas do dia-a-dia dos serviços emergenciais”, solicitou a parlamentar.

A deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) trouxe à tona a situação do Amapá. Segundo ela, o estado à beira do colapso e pediu auxílio ao ministro para atendimento da população. “Estamos com um colapso no sistema do Amapá. Estamos sem insumos e sem reagentes. A cada 100 testagens temos 78 casos positivos. Com o colapso fica difícil fazer o acompanhamento da evolução dos casos. Nos só temos dois médicos intensivistas. Precisamos de 20. Precisamos de EPIs para profissionais de saúde e para os que estão trabalhando nas atividades essenciais”, elencou a parlamentar.#PCdoBnaCâmara

Posted by PCdoB na Câmara on Thursday, May 7, 2020