Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) participou de caminhada em Minas Gerais na manhã desta quarta-feira (26), ao lado do governador e candidato à reeleição Fernando Pimentel (PT), Jô Moraes (PCdoB), candidata a vice-governadora e Wadson Ribeiro (PCdoB), candidato a deputado federal.

Em seu discurso, Manuela enfatizou que os próximos onze dias serão decisivos para o futuro do Brasil e de Minas Gerais. A candidata lembrou que o estado mineiro enfrenta muitas dificuldades financeiras causadas pelos governos tucanos de Antonio Anastasia e Aécio Neves, que governou Minas Gerais por doze anos e deixou o estado cheio de dívidas.

A candidata destacou que ela, Haddad, Pimentel e Jô Moraes serão parceiros na Presidência e no Governo de Minas, sempre com o compromisso da retomada dos investimentos. “Nós precisamos do Brasil parceiro de Minas, e Minas parceiro do Brasil. Essa parceria comprometida com o povo se dá com Haddad e Pimentel”, reforçou Manuela.

Manuela afirmou que nesses próximos dias é preciso conversar com o povo mineiro e mostrar que o “projeto autoritário de alguns candidatos, não tem relação nenhuma com esse estado que respira e ensina liberdade ao Brasil”.

“Um projeto contra nós mulheres. Que acha que somos coadjuvantes. Somos parte da solução dos problemas do Brasil. As mulheres, os mais pobres, sempre foram a solução do Brasil e não o problema”, disse Manuela d’Ávila.

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Mulheres contra a candidatura de Jair Bolsonaro

No próximo sábado (29), mulheres do Brasil inteiro irão às ruas para protestar contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Na linha de frente dos protestos estão mulheres de diversos segmentos, profissões e orientação religiosa e política. Elas têm sido o principal alvo dos ataques machistas de Bolsonaro.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta terça-feira (25), Manuela parabenizou todas as mulheres brasileiras que tem se mobilizado contra Bolsonaro.

“Quero convidar e parabenizar a todas as mulheres brasileiras que tem se mobilizado intensamente contra um candidato que diz que nós merecemos eventualmente ser estupradas, que devemos receber menos salário do que os homens quando exercemos uma mesma função ou ainda que tem um vice que acredita que mulheres, mães e avós, criam crianças desajustadas. No dia 29 todas essas mulheres em cada canto do Brasil sairão as ruas e eu me somarei a elas, porque acredito que o Brasil precisa das mulheres para que tenhamos um desenvolvimento justo”, disse Manuela.