Manuela protesta contra veto a PL que protegia mulheres da violência
A ex-deputada Manuela d’Ávila usou as redes sociais para protestar contra veto do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei (PL) nº 2.538/2019, que obrigava hospitais a notificarem compulsoriamente suspeitas de violência contra a mulher em até 24h. O veto foi publicado nesta quinta-feira (10), Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. Segundo o governo, o projeto “contraria o interesse público”.
Contudo, para se ter ideia da extensão do problema no Brasil, a comunista anotou que no 1º semestre de 2019, a Central de Atendimento à Mulher recebeu mais de 45 mil denúncias de abusos. Apenas no estado de São Paulo, no mesmo período, foi registrado aumento de 44% na comparação com o anterior.
“Há também aumento nos casos de feminicídio em todo o país. A violência contra a mulher tem relação direta com uma cultura e sociedade que colocam a mulher como ser inferior aos homens”, escreveu a ex-deputada.
Ainda nas redes sociais, Manuela defendeu uma educação que combata o machismo e a misoginia, que ensine as mulheres sobre consentimento e os homens a respeitá-las.
Ela lembrou que é possível denunciar qualquer tipo de violência pelo ligue 180, o serviço é gratuito, com atendimento 24h, 7 dias por semana.
Acompanhe as publicações de Manuela d’Ávila:
No Dia Nacional de Luta contra a Violência à mulher,Bolsonaro vetou PL que obrigava hospitais a notificar suspeitas de violência contra a mulher em até 24h.Segundo o governo,o projeto “contraria o interesse público”.No 1º semestre de 2019 os casos de feminicídio aumentaram em 44%
— Manuela (@ManuelaDavila) 10 de outubro de 2019
No 1º semestre de 2019, a Central de Atendimento à Mulher já recebeu + de 45 mil denúncias de abuso.Há também aumento nos casos de feminicídio em todo o país.A violência contra a mulher tem relação direta com uma cultura e sociedade q colocam a mulher como ser inferior aos homens pic.twitter.com/BD4ZP7jL8L
— Manuela (@ManuelaDavila) 10 de outubro de 2019