Em visita nesta segunda-feira (9) ao acampamento “Lula Livre”, em Curitiba (PR),  a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila falou que não se pode calar nenhum dia até que Lula esteja livre.

Em frente ao prédio da Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula se encontra preso, Manuela reafirmou que o ex-presidente é um preso político, resultado de”um processo esdrúxulo e patético”.

Segundo ela, “é a tentativa de um homem pequeno e vaidoso de entrar para a história, mas não entrará. Ninguém se lembra do nome do juiz que mandou prender o Mandela, ninguém se lembra”, afirmou.

A presidenciável contou que era o ex-presidente Lula que confortava todas as pessoas dentro do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo. “Lá eu encontrei um gigante com duas características que todo o povo brasileiro conhece: a sua serenidade e a convicção de que nós seguiremos lutando e de que nós não tiraremos os nossos pés daqui”.

Sob aplausos, Manuela afirmou “quando a gente grita que queremos Lula livre, na verdade, gritamos que queremos o Brasil livre”.

A pré-candidata também falou sobre a repercussão internacional da prisão do ex-presidente Lula. “Por que no mundo inteiro só se fala da prisão do Lula? Porque o Lula fez o Brasil ser um país grande no mundo inteiro. Não há país no mundo que não saiba do nosso protagonismo durante seus governos e não há quem não conheça a obsessão do Lula em fazer com que as pessoas tivessem o que comer”.

Ao lado do senador Lindbergh Farias (PT), do deputado federal Paulo Pimenta (PT) e de outras lideranças, Manuela afirmou que a mobilização em apoio a Lula precisa continuar.

Assista na íntegra:

Leia mais: Manuela D’Ávila sofre agressão em frente a sede da PF em Curitiba